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ONU quer retirada total da Síria antes de maio
São Paulo - O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, disse que espera uma retirada total das tropas sírias do Líbano antes das eleições de maio. O presidente da Síria, Bashar al-Assad, se comprometeu a realizar uma primeira etapa da retirada de soldados e agentes secretos de seu país até o dia 1º de abril, de acordo com o enviado especial da ONU, Terje Roed-Larsen.
Roed-Larsen disse que será estabelecido pela Síria e pelo Líbano um cronograma para a retirada militar total até 7 de abril. A Síria já transferiu vários soldados e agentes para o Vale do Bekaa, no leste do Líbano, e para território sírio.
O governo sírio concordou em retirar os cerca de 14 mil soldados e seus agentes de inteligência após forte pressão internacional e protestos na ruas de Beirute.
Primeiras tropas no país
As tropas sírias entraram no Líbano em 1976, para separar facções libanesas que se enfrentavam na brutal guerra civil do país, que durou 15 anos. As pressões pela retirada síria se intensificaram após o assassinato, com um carro-bomba, do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, em 14 de fevereiro.
No ano passado, o Conselho de Segurança da ONU já havia aprovado a resolução 1559, exigindo a retirada das tropas sírias e o desarmamento de todas as milícias do Líbano - uma referência ao grupo xiita Hezbollah, que tem liderado protestos pró-Síria nas últimas semanas.
Sem TV
O órgão regulamentador de transmissões de rádio e televisão da União Européia anunciaram que a emissora libanesa de TV, Al Manar, não será mais disponibilizada em satélites europeus a partir desta segunda-feira. A Al Manar é sustentada pelo grupo líbanês xiita Hezbollah.
A decisão foi tomada em uma reunião em Bruxelas, na Bélgica, onde órgãos que supervisionam a mídia concordaram em coordenar esforços em toda a Europa para combater transmissões que acreditam incitar o ódio ou promover racismo e xenofobia.
A emissora, com sede em Beirute, já foi proibida de utilizar o provedor de serviços de satélite francês, Eutelsat, e as autoridades holandesas ordenaram que um serviço via satélite na Holanda seja tirado do ar até segunda-feira porque o canal não tinha a licença exigida no país. Mas a emissora continuará usando satélites do Oriente Médio, fora da jurisdição européia.
Roed-Larsen disse que será estabelecido pela Síria e pelo Líbano um cronograma para a retirada militar total até 7 de abril. A Síria já transferiu vários soldados e agentes para o Vale do Bekaa, no leste do Líbano, e para território sírio.
O governo sírio concordou em retirar os cerca de 14 mil soldados e seus agentes de inteligência após forte pressão internacional e protestos na ruas de Beirute.
Primeiras tropas no país
As tropas sírias entraram no Líbano em 1976, para separar facções libanesas que se enfrentavam na brutal guerra civil do país, que durou 15 anos. As pressões pela retirada síria se intensificaram após o assassinato, com um carro-bomba, do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, em 14 de fevereiro.
No ano passado, o Conselho de Segurança da ONU já havia aprovado a resolução 1559, exigindo a retirada das tropas sírias e o desarmamento de todas as milícias do Líbano - uma referência ao grupo xiita Hezbollah, que tem liderado protestos pró-Síria nas últimas semanas.
Sem TV
O órgão regulamentador de transmissões de rádio e televisão da União Européia anunciaram que a emissora libanesa de TV, Al Manar, não será mais disponibilizada em satélites europeus a partir desta segunda-feira. A Al Manar é sustentada pelo grupo líbanês xiita Hezbollah.
A decisão foi tomada em uma reunião em Bruxelas, na Bélgica, onde órgãos que supervisionam a mídia concordaram em coordenar esforços em toda a Europa para combater transmissões que acreditam incitar o ódio ou promover racismo e xenofobia.
A emissora, com sede em Beirute, já foi proibida de utilizar o provedor de serviços de satélite francês, Eutelsat, e as autoridades holandesas ordenaram que um serviço via satélite na Holanda seja tirado do ar até segunda-feira porque o canal não tinha a licença exigida no país. Mas a emissora continuará usando satélites do Oriente Médio, fora da jurisdição européia.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352001/visualizar/
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