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Terremoto de dezembro aumentou pressão sobre falhas geológicas
Pressões nas falhas geológicas da ilha de Sumatra, na Indonésia, podem gerar outro grande terremoto e possivelmente mais tsunamis, diz um estudo publicado na revista científica Nature.
Segundo pesquisadores da Universidade do Ulster (Irlanda do Norte), o terremoto ocorrido em dezembro, que provocou as devastadoras ondas gigantes na região do Oceano Índico, aumentou a pressão sobre a falha de Sumatra e os sulcos do solo oceânico.
Uma nova ruptura de uma dessas falhas poderia detonar um tremor de 7 a 7,5 pontos na escala Richter em terra e de 8 a 8,5 no fundo do mar.
O terremoto de dezembro ocorreu quando a placa tectônica da Índia “escorregou” para baixo da placa da Birmânia.
Depois de um terremoto, o deslocamento das placas geralmente deforma a camada externa, o que aumenta a pressão sobre outras falhas geológicas na área atingida.
Pressões
Os cientistas da Irlanda do Norte analisaram informações sobre o deslocamento que se seguiu ao tremor de dezembro para calcular as pressões colocadas sobre a região.
Eles se concentraram na falha de Sumatra, que atravessa a ilha, e a vala de Sunda, cuja ruptura causou os tsunamis há pouco menos de três meses.
“Nós descobrimos que ambas estavam bastante carregadas, em termos de estresse, pelo terremoto de 26 de dezembro”, afirmou o líder da equipe, John McCloskey.
“Sinto segurança em dizer que aumentou de forma significativa o risco de que um novo terremoto. Mas isso é o máximo que estou disposto a dizer.”
Os cientistas disseram que não é possível prever quando o tremor poderia ocorrer, mas eventos similares se sucederam com intervalos de anos e até meses.
No Japão, por exemplo, pelo menos cinco grandes terremotos ocorridos na zona geológica de Nankai foram acompanhados de movimentos parecidos na falha vizinha de Toanakai/Tokai em um prazo de cinco anos.
Da mesma forma, o terremoto em Izmit, na Turquia em 1999, provocou outro em Duzce três meses depois.
Sistema de alerta
Um novo terremoto na falha de Sumatra provavelmente seria seguido de tsunamis, diz o estudo da Universidade de Ulster.
Mas o professor Nick Ambraseys, do Imperial College de Londres, advertiu que não é bom fazer previsões que podem causar pânico quando não há como prever quando pode ocorrer um outro terremoto.
“Os alarmes falsos e os prazos imprecisos podem criar mais problemas dos que já existem”, disse Ambraseys.
Os autores do estudo, no entanto, enfatizaram que os seus resultados mostram que é urgente instalar um sistema de alerta de tsunamis no Oceano Índico.
Segundo pesquisadores da Universidade do Ulster (Irlanda do Norte), o terremoto ocorrido em dezembro, que provocou as devastadoras ondas gigantes na região do Oceano Índico, aumentou a pressão sobre a falha de Sumatra e os sulcos do solo oceânico.
Uma nova ruptura de uma dessas falhas poderia detonar um tremor de 7 a 7,5 pontos na escala Richter em terra e de 8 a 8,5 no fundo do mar.
O terremoto de dezembro ocorreu quando a placa tectônica da Índia “escorregou” para baixo da placa da Birmânia.
Depois de um terremoto, o deslocamento das placas geralmente deforma a camada externa, o que aumenta a pressão sobre outras falhas geológicas na área atingida.
Pressões
Os cientistas da Irlanda do Norte analisaram informações sobre o deslocamento que se seguiu ao tremor de dezembro para calcular as pressões colocadas sobre a região.
Eles se concentraram na falha de Sumatra, que atravessa a ilha, e a vala de Sunda, cuja ruptura causou os tsunamis há pouco menos de três meses.
“Nós descobrimos que ambas estavam bastante carregadas, em termos de estresse, pelo terremoto de 26 de dezembro”, afirmou o líder da equipe, John McCloskey.
“Sinto segurança em dizer que aumentou de forma significativa o risco de que um novo terremoto. Mas isso é o máximo que estou disposto a dizer.”
Os cientistas disseram que não é possível prever quando o tremor poderia ocorrer, mas eventos similares se sucederam com intervalos de anos e até meses.
No Japão, por exemplo, pelo menos cinco grandes terremotos ocorridos na zona geológica de Nankai foram acompanhados de movimentos parecidos na falha vizinha de Toanakai/Tokai em um prazo de cinco anos.
Da mesma forma, o terremoto em Izmit, na Turquia em 1999, provocou outro em Duzce três meses depois.
Sistema de alerta
Um novo terremoto na falha de Sumatra provavelmente seria seguido de tsunamis, diz o estudo da Universidade de Ulster.
Mas o professor Nick Ambraseys, do Imperial College de Londres, advertiu que não é bom fazer previsões que podem causar pânico quando não há como prever quando pode ocorrer um outro terremoto.
“Os alarmes falsos e os prazos imprecisos podem criar mais problemas dos que já existem”, disse Ambraseys.
Os autores do estudo, no entanto, enfatizaram que os seus resultados mostram que é urgente instalar um sistema de alerta de tsunamis no Oceano Índico.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352034/visualizar/
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