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Cidades/Geral
Quinta - 17 de Março de 2005 às 23:50
Por: Aécio Amado

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Rio - Acabar com as filas no Hospital Souza Aguiar é a prioridade do gestor Roberto José Bitencourt, que administra a unidade desde a intervenção federal nos hospitais municipais do Rio, decretada na última sexta-feira (11). Roberto Bitencourt informou, em entrevista à Rádio Nacional do Rio, que uma série de medidas já está sendo adotada para melhorar o atendimento no setor de emergência.

Segundo Bitencourt, é preciso humanizar o serviço, e isso já começou a ser feito. "Nós vamos acabar com a fila no Souza Aguiar. Vamos criar uma área de atendimento de emergência de primeiro mundo. Vamos renovar os equipamentos. Vamos trazer novos recursos humanos. Eu estou com uma esperança muito grande. Acho que vamos dar uma virada nesse processo num curtíssimo prazo", ressaltou.

Roberto Bitencourt deixou claro que a crise no Souza Aguiar, muito mais que um problema de recursos, era um problema de má administração. "É evidente que tem problema de recursos. O financiamento da saúde no Brasil não está resolvido. Há falta de investimentos. Agora, com o dinheiro que tem, dá para fazer melhor do que vinha sendo feito. Isso eu não tenho dúvida", afirmou.

O médico Roberto José Bitencourt também destacou a importância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para solução dos problemas de saúde do município do Rio de Janeiro, cuja implantação vinha sendo protelada pelo prefeito César Maia. Segundo o interventor no Hospital Souza Aguiar, "o Samu é um programa ousado do Ministério da Saúde, que não se resume apenas ao serviço prestado pelas ambulâncias".

De acordo com o médico, o Samu se transformará num sistema inteligente "de regulação da urgência e emergência no município do Rio de Janeiro", com um grande impacto para o setor de saúde, pondo fim ao sofrimento do doente que, na maioria das vezes, fica sem saber aonde ir quando precisa resolver um problema de saúde. "A população vai ligar para o 192 (telefone da emergência hospitalar) e vai receber uma orientação precisa sobre o que precisa ser feito, podendo até resolver o problema pelo telefone. E, se a situação for mais grave, será mandada uma UTI (unidade de terapia intensiva) móvel à casa da pessoa", disse.





Fonte: Agencia Brasil

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