Repórter News - reporternews.com.br
Paris faz critica velada a Moscou pelo conflito na Chechênia
Às vésperas da visita do presidente russo, Vladimir Putin, a Paris, o governo francês disse nesta quinta-feira que não é "indiferente" ao "conflito longo e, principalmente, mortífero da Chechênia", que afeta "antes de tudo os civis", embora tenha evitado criticar a Rússia.
O presidente russo se reúne amanhã em Paris com seu colega francês, Jacques Chirac, e com os chefes de governo da Alemanha, Gerhard Schröder, e da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero. As relações entre União Européia (UE) e Rússia são o principal assunto desse inédito encontro.
Na sessão de controle ao governo no Senado, um legislador perguntou se a França vai promover uma resolução de condenação à Rússia na Comissão de Direitos Humanos da ONU e pedir ao Kremlin a devolução dos restos mortais de Aslan Maskhadov à família do líder separatista.
Sem responder a essas perguntas, o secretário de Estado de Exteriores, Renaud Muselier, reiterou o apoio da França a uma "solução política" ao conflito na Chechênia.
"Não somos indiferentes nem podemos ser" em relação ao conflito", disse, ao acrescentar que em cada contato bilateral ou foros multilaterais a França pede "uma regra política" diante das "graves preocupações sobre a situação humana na Chechênia".
A questão dos direitos humanos - acrescentou - foi tratada pelo chefe da diplomacia francesa, Michel Barnier, com seu colega russo, Serguei Lavrov, em Moscou, em janeiro passado. Além disso, este mês foi iniciado um "diálogo" em nível europeu com a Rússia para tratar do assunto, contou o secretário.
"Aportamos todo o apoio possível ao diálogo com as autoridades chechenas e a sociedade civil, iniciado sob os auspícios do Conselho da Europa e destinado a combater a impunidade, colocar fim às desaparições e fazer prosperar as investigações", afirmou Muselier. O objetivo é promover os direitos humanos na Chechênia e contribuir para abrir uma solução política ao conflito.
O presidente russo se reúne amanhã em Paris com seu colega francês, Jacques Chirac, e com os chefes de governo da Alemanha, Gerhard Schröder, e da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero. As relações entre União Européia (UE) e Rússia são o principal assunto desse inédito encontro.
Na sessão de controle ao governo no Senado, um legislador perguntou se a França vai promover uma resolução de condenação à Rússia na Comissão de Direitos Humanos da ONU e pedir ao Kremlin a devolução dos restos mortais de Aslan Maskhadov à família do líder separatista.
Sem responder a essas perguntas, o secretário de Estado de Exteriores, Renaud Muselier, reiterou o apoio da França a uma "solução política" ao conflito na Chechênia.
"Não somos indiferentes nem podemos ser" em relação ao conflito", disse, ao acrescentar que em cada contato bilateral ou foros multilaterais a França pede "uma regra política" diante das "graves preocupações sobre a situação humana na Chechênia".
A questão dos direitos humanos - acrescentou - foi tratada pelo chefe da diplomacia francesa, Michel Barnier, com seu colega russo, Serguei Lavrov, em Moscou, em janeiro passado. Além disso, este mês foi iniciado um "diálogo" em nível europeu com a Rússia para tratar do assunto, contou o secretário.
"Aportamos todo o apoio possível ao diálogo com as autoridades chechenas e a sociedade civil, iniciado sob os auspícios do Conselho da Europa e destinado a combater a impunidade, colocar fim às desaparições e fazer prosperar as investigações", afirmou Muselier. O objetivo é promover os direitos humanos na Chechênia e contribuir para abrir uma solução política ao conflito.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352109/visualizar/
Comentários