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Dilma nega socorro a elétrica com problema
A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, deu ontem um recado duro às empresas de energia elétrica que vêm enfrentando dificuldades financeiras.
Segundo ela, as companhias do setor terão de se acostumar à idéia de que, se forem mal geridas, quebrarão sem receber socorro do governo. "Se uma empresa quebra porque seus gestores tomaram uma decisão errada, ela tem de quebrar. O que estou dizendo é que não se pode mais alegar que vou ter algum problema e para isso o governo tem de me socorrer."
A ministra está em Londres, participando de um encontro sobre energia e ambiente que reúne ministros de mais de 20 países.
De acordo com ela --que respondia a uma pergunta sobre a Light, mas indicou que estava falando sobre as empresas com dificuldades financeiras de forma geral--, a possível falência de uma empresa não prejudicaria o resto do setor elétrico. Segundo ela, a nova regulamentação do segmento no Brasil foi feita justamente para impedir isso.
"Acho que, no Brasil, com o fortalecimento do setor elétrico -que tem a presença de empresas privadas-, vai ter de se acostumar ao fato de que empresas podem quebrar sem prejudicar o setor", disse.
Propostas
Dilma desembarcou em Londres decidida a passar às demais autoridades de países ricos a mensagem de que as nações em desenvolvimento precisam continuar aumentando seu consumo de energia a fim de se desenvolverem. Segundo ela, embora devam assumir o compromisso de reduzir o nível de emissão de carbono, países como o Brasil não podem se comprometer ao mesmo padrão que deverá ser seguido, a partir de agora, pelas nações ricas.
"Queremos ampliar nosso consumo, não podemos ficar condenados a manter o mesmo padrão atual", disse.
Dilma veio preparada para defender o uso de combustíveis renováveis, como o etanol. "O Brasil tem algo concretíssimo a apresentar: o uso de combustível renovável, que é o etanol. Temos uma vantagem competitiva imensa nisso."
A intenção de Dilma é convencer os países desenvolvidos a importar etanol de mercados como o brasileiro. Outra proposta da ministra é que as nações ricas apóiem projetos de países em desenvolvimento na área, por exemplo, do biodiesel.
A ministra destacou que, hoje, 88% da eletricidade produzida no Brasil vem de fontes renováveis. Isso faz, segundo ela, com que o país seja o mais bem colocado em mercados que começam a se desenvolver agora, como o de negociação de créditos de carbono.
Por esse tipo de transação, nações que usem mais intensamente fontes renováveis de energia ganham créditos que podem ser vendidos a outros países que ainda mantenham maior grau de emissão de gases poluentes.
"Talvez, o Brasil seja hoje o país com mais opções nesse aspecto", disse a ministra.
Ela afirmou, ainda, que investidores externos de países desenvolvidos, como o Canadá e a Austrália, já começaram a demonstrar interesse em projetos desse tipo no Brasil.
Em relação aos rumores de que a falta de energia na região Sul, provocada por uma severa estiagem, forçaria o país a suspender suas exportações de energia para o Uruguai, Dilma disse ter quase certeza absoluta de que isso não será necessário.
"Tudo leva a crer que iremos manter [as exportações para o Uruguai]." De acordo com a ministra, tudo indica que vai voltar a chover.
Segundo ela, as companhias do setor terão de se acostumar à idéia de que, se forem mal geridas, quebrarão sem receber socorro do governo. "Se uma empresa quebra porque seus gestores tomaram uma decisão errada, ela tem de quebrar. O que estou dizendo é que não se pode mais alegar que vou ter algum problema e para isso o governo tem de me socorrer."
A ministra está em Londres, participando de um encontro sobre energia e ambiente que reúne ministros de mais de 20 países.
De acordo com ela --que respondia a uma pergunta sobre a Light, mas indicou que estava falando sobre as empresas com dificuldades financeiras de forma geral--, a possível falência de uma empresa não prejudicaria o resto do setor elétrico. Segundo ela, a nova regulamentação do segmento no Brasil foi feita justamente para impedir isso.
"Acho que, no Brasil, com o fortalecimento do setor elétrico -que tem a presença de empresas privadas-, vai ter de se acostumar ao fato de que empresas podem quebrar sem prejudicar o setor", disse.
Propostas
Dilma desembarcou em Londres decidida a passar às demais autoridades de países ricos a mensagem de que as nações em desenvolvimento precisam continuar aumentando seu consumo de energia a fim de se desenvolverem. Segundo ela, embora devam assumir o compromisso de reduzir o nível de emissão de carbono, países como o Brasil não podem se comprometer ao mesmo padrão que deverá ser seguido, a partir de agora, pelas nações ricas.
"Queremos ampliar nosso consumo, não podemos ficar condenados a manter o mesmo padrão atual", disse.
Dilma veio preparada para defender o uso de combustíveis renováveis, como o etanol. "O Brasil tem algo concretíssimo a apresentar: o uso de combustível renovável, que é o etanol. Temos uma vantagem competitiva imensa nisso."
A intenção de Dilma é convencer os países desenvolvidos a importar etanol de mercados como o brasileiro. Outra proposta da ministra é que as nações ricas apóiem projetos de países em desenvolvimento na área, por exemplo, do biodiesel.
A ministra destacou que, hoje, 88% da eletricidade produzida no Brasil vem de fontes renováveis. Isso faz, segundo ela, com que o país seja o mais bem colocado em mercados que começam a se desenvolver agora, como o de negociação de créditos de carbono.
Por esse tipo de transação, nações que usem mais intensamente fontes renováveis de energia ganham créditos que podem ser vendidos a outros países que ainda mantenham maior grau de emissão de gases poluentes.
"Talvez, o Brasil seja hoje o país com mais opções nesse aspecto", disse a ministra.
Ela afirmou, ainda, que investidores externos de países desenvolvidos, como o Canadá e a Austrália, já começaram a demonstrar interesse em projetos desse tipo no Brasil.
Em relação aos rumores de que a falta de energia na região Sul, provocada por uma severa estiagem, forçaria o país a suspender suas exportações de energia para o Uruguai, Dilma disse ter quase certeza absoluta de que isso não será necessário.
"Tudo leva a crer que iremos manter [as exportações para o Uruguai]." De acordo com a ministra, tudo indica que vai voltar a chover.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352141/visualizar/
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