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Levy considera aumento do superávit primário neste ano
Rio de Janeiro - O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, não descartou um aumento do superávit primário este ano. Ele observou que isso depende de três elementos que compõem a meta de superávit: "carga tributária, despesas obrigatórias e algumas decisões discricionárias do governo federal e dos entes subnacionais".
Superávit primário é o resultado da arrecadação do governo menos os gastos com as autarquias municipais, estaduais, federal e as empresas estatais. Ou seja, quando há um aumento da arrecadação, se os gastos forem mantidos, já haveria automaticamente um aumento do superávit primário. Levy lembrou que isso já aconteceu no ano passado. "O decreto de programação orçamentária e financeira foi bastante firme", disse.
Alta da Selic
Ele defendeu o Banco Central das críticas de que, com os seguidos aumentos da Selic (a taxa básica de juros da economia), a instituição quer barrar o crescimento econômico. "O que o Banco Central quer é compatibilizar o crescimento da demanda como o crescimento da oferta", afirmou.
Para Levy, a solução para controlar a inflação sem juros tão altos no Brasil, é a redução dos riscos de vários tipos "para que as decisões de investimento se dêem de forma sadia e rápida" de forma a aumentar a oferta.
De acordo com ele, os riscos pesam para um decisão de investimento de longo prazo como, por exemplo, de R$ 1 bilhão em infra-estrutura, enquanto a alta da Selic "não mata investimento" porque é de curto prazo. De acordo com ele, "as atenções têm que ser voltadas para o aumento da oferta".
Entre os riscos a que se referia, Levy deu ênfase aos fiscais, relacionados decisões de governo relacionadas a tributos, financiamentos e criação de custos. "O risco de criação de esqueletos é forte inibidor de crescimento e pode contribuir para as taxas de juros altas. A conta da Previdência este ano tem um acréscimo de R$ 3 bilhões", disse.
Superávit primário é o resultado da arrecadação do governo menos os gastos com as autarquias municipais, estaduais, federal e as empresas estatais. Ou seja, quando há um aumento da arrecadação, se os gastos forem mantidos, já haveria automaticamente um aumento do superávit primário. Levy lembrou que isso já aconteceu no ano passado. "O decreto de programação orçamentária e financeira foi bastante firme", disse.
Alta da Selic
Ele defendeu o Banco Central das críticas de que, com os seguidos aumentos da Selic (a taxa básica de juros da economia), a instituição quer barrar o crescimento econômico. "O que o Banco Central quer é compatibilizar o crescimento da demanda como o crescimento da oferta", afirmou.
Para Levy, a solução para controlar a inflação sem juros tão altos no Brasil, é a redução dos riscos de vários tipos "para que as decisões de investimento se dêem de forma sadia e rápida" de forma a aumentar a oferta.
De acordo com ele, os riscos pesam para um decisão de investimento de longo prazo como, por exemplo, de R$ 1 bilhão em infra-estrutura, enquanto a alta da Selic "não mata investimento" porque é de curto prazo. De acordo com ele, "as atenções têm que ser voltadas para o aumento da oferta".
Entre os riscos a que se referia, Levy deu ênfase aos fiscais, relacionados decisões de governo relacionadas a tributos, financiamentos e criação de custos. "O risco de criação de esqueletos é forte inibidor de crescimento e pode contribuir para as taxas de juros altas. A conta da Previdência este ano tem um acréscimo de R$ 3 bilhões", disse.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352194/visualizar/
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