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Internacional
Quinta - 17 de Março de 2005 às 17:33

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O diretor do Serviço Central de Informação (CIA), Porter Goss, negou hoje que se use tortura na luta contra o terrorismo porque "este não é um método profissional de interrogatório". Goss disse ante o Comitê das Forças Armadas do Senado americano que qualquer alegação séria sobre torturas se refere às autoridades correspondentes por sua investigação.

Ele assegurou que, até onde tem conhecimento, "nenhuma instância da comunidade de inteligência dos EUA atuou fora da lei" em relação a interrogatórios com os prisioneiros suspeitos de terrorismo. No entanto, defendeu o direito da CIA de obter informação que possa garantir a segurança dos Estados Unidos.

Goss assegurou que os interrogatórios profissionais com suspeitos de ter vínculos com grupos terroristas deram seus frutos e que estes métodos são "um caminho necessário" para obter informação que possa salvar vidas e proteger militares americanos. O senador republicano John McCain (Arizona), um ex-prisioneiro da guerra no Vietnã, expressou sua preocupação com a aparente falta de uma política sobre prisioneiros por parte dos EUA, alto que Goss negou.

Sobre a investigação que o inspetor geral da CIA, John Helgerson, faz sobre alguns casos de supostas torturas e outros maus-tratos com prisioneiros, Goss disse que não poderia informar sobre o estado desse processo nem quando ele acabará, porque esse funcionário trabalha de forma independente.





Fonte: EFE

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