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Cidades/Geral
Quinta - 17 de Março de 2005 às 12:30

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A situação de calamidade que vivência as rodovias federais que cortam o Estado de Mato Grosso está fazendo com que o deputado estadual Pedro Satélite (PPS), indique ao governador Blairo Maggi (PPS) que decrete “Estado de Emergência” no Estado de Mato Grosso. As fortes chuvas que assolam a Região Norte, provocaram a formação de buracos, crateras, quedas de barreiras, deterioração dos bueiros e pontes nas BRs 163 e 158. “Vou incentivar o governador Blairo Maggi a decretar ‘Estado de Emergência’ em todo estado” afirmou Satélite.

O deputado estadual Pedro Satélite, disse que vai buscar o apoio de todos os deputados e principalmente da bancada do norte na AL para garantir empenho no pleito e encontrar uma solução na restauração das principais vias-de-escoamento do estado. As BRs 070 e 364, também estão deterioradas em alguns trechos e a Policia Rodoviária Federal já registra um aumento no índice de acidentes automobilísticos com vitimais fatais.

O parlamentar chamou o Ministério dos Transportes de “inerte”! frente à situação de calamidade que vivência as rodovias federais. “Até agora só foi promessa. Nada na prática. O governo federal utiliza da campanha - faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço -. Os recursos para a recuperação das rodovias federais ainda não foram alocados” desabafou Satélite.

A BR 163 sistematicamente castigada pela falta de recursos federais está com a malha viária toda deteriorada nas proximidades dos municípios de Nova Mutum, Sinop, Itaúba e Santa Helena na região Norte. “Em alguns trechos o asfalto sumiu” declarou Satélite.

Será a quarta vez que o Governo do Estado vai usar o expediente do Decreto de Emergência para recuperar estradas federais. O mesmo já foi feito nas BRs 163 e 364. Com o Decreto, o Estado recupera estradas e pontes com recursos próprios e posteriormente é ressarcido pela União.

Segundo Luiz Antônio Pagot, o Governo do Estado já fez três propostas à União para pavimentar e recuperar a rodovia em toda a sua extensão em Mato Grosso. A primeira, feita ainda em março, aproveitava a Medida Provisória 81, que permitia a delegação de rodovias federais para que os Estados tocassem as obras. “Mas a MP não foi reeditada e só beneficiou os Estados de Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Rio Grande do Sul”.

Numa segunda proposta o Estado e União dividiriam os custos das obras (calculado em R$ 65 milhões). E numa terceira proposta a rodovia seria privatizada. Até o momento, entretanto, o Governo Federal não se pronunciou sobre o assunto.





Fonte: Comitê Pró Regularização

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