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Segunda - 26 de Novembro de 2012 às 22:49

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Presidente do Sindimed, Elza Luiz de Queiroz
Presidente do Sindimed, Elza Luiz de Queiroz
ANDRÉA HADDAD


 

Representantes do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) não descartam a possibilidade de retaliação pela secretaria municipal de Saúde no pagamento da bonificação, o chamado mensalinho, referente ao mês de setembro. Apenas profissionais dos Postos de Saúde da Família, mais mobilizados no movimento grevista, reclamam pela falta da verba.


“Os médicos das policlínicas e Pronto-Socorro, por exemplo, não se queixaram de não terem recebido. Como estão focados nos atendimentos de urgência e emergência, praticamente não têm tempo para participar das manifestações, que acaba sobrando para os profissionais dos Postos de Saúde”, explica a presidente do Sindimed, Elza Luiz de Queiroz.


Ela tentava entrar em contato com o secretário de Saúde, Huark Douglas, para questionar o pagamento parcial do benefício, mas ainda não obteve uma resposta. “Não descartamos a possibilidade de retaliação e boicote”, alerta.


Além do débito referente a setembro, os médicos aguardam o pagamento da gratificação de outubro, também em atraso. A liberação dos recursos pela prefeitura foi estabelecida no acordo coletivo assinado há dois meses e homologado no Tribunal de Justiça (TJ).


Somente na Capital, 750 médicos estão em greve. Apenas 30% dos serviços são mantidos. Além da bonificação, a categoria cobra melhorias nas condições de trabalho, com mutirões para acabar com filas de exame e de consulta com especialistas. Segundo Elza, faltam cardiologistas, neurologistas, oftalmologistas, ortopedistas, reumatologistas e endocrinologistas.





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