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Seul endurecerá relações com Tóquio devido à disputa por ilhas
O governo sul-coreano anunciou hoje, quinta-feira, um endurecimento de sua relação com Tóquio como resultado da forte tensão criada nos últimos dias pela disputa por um pequeno arquipélago que ambos os países reclamam como seu.
Ao término de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, o ministro de Unificação, Chung Dong-young, arremeteu contra o Japão por permitir que uma de suas províncias proclamasse 22 de fevereiro como o "Dia de Takeshima", nome japonês dado às ilhas Tokdo.
Chung tachou o pedido japonês pela soberania das ilhas como "uma segunda onda invasora que chega à península coreana", colonizada pelo Japão na primeira metade do século XX.
"O governo sul-coreano responderá de forma contundente no que diz respeito às ilhas Tokdo, assim como à atitude japonesa relacionada a seu passado histórico", afirmou o ministro ao acrescentar que "estes assuntos serão considerados tão graves como os da passada colonização".
A aprovação feita ontem no parlamento da província japonesa de Shimane de um dia comemorativo para as disputadas ilhas causou uma forte indignação popular na Coréia do Sul e recrudesceu o sentimento anti-japonês existente no país.
Os ilhas de Tokdo, desabitadas e situadas entre a Coréia do Sul e o Japão, são motivo de constantes disputas entre ambos os países desde a década de 70, quando o Japão reclamou sua soberania.
Chung foi ainda mais longe e considerou a reclamação japonesa mais do que um problema territorial e sim uma negação à história da independência da Coréia do Sul, depois da libertação da península em 1945.
O ministro suavizou o tom de seu discurso ao indicar que Seul tentará consolidar as relações com o Japão baseando-se nos valores universais da humanidade e instou Tóquio a atuar para ganhar a confiança de seus países vizinhos.
Neste sentido aludiu diretamente a pretensão do Japão de se converter em membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
Enquanto isso, os protestos de organizações civis sul-coreanas continuam ante a embaixada japonesa em Seul, depois que na segunda-feira passada dois manifestantes cortassem os dedos mindinhos Em sinal de repulsa.
Um grupo cívico fez hoje um chamado pelo boicote aos produtos japoneses das empresas Mitsubishi, Fujitsu e Kawasaki.
Ao término de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, o ministro de Unificação, Chung Dong-young, arremeteu contra o Japão por permitir que uma de suas províncias proclamasse 22 de fevereiro como o "Dia de Takeshima", nome japonês dado às ilhas Tokdo.
Chung tachou o pedido japonês pela soberania das ilhas como "uma segunda onda invasora que chega à península coreana", colonizada pelo Japão na primeira metade do século XX.
"O governo sul-coreano responderá de forma contundente no que diz respeito às ilhas Tokdo, assim como à atitude japonesa relacionada a seu passado histórico", afirmou o ministro ao acrescentar que "estes assuntos serão considerados tão graves como os da passada colonização".
A aprovação feita ontem no parlamento da província japonesa de Shimane de um dia comemorativo para as disputadas ilhas causou uma forte indignação popular na Coréia do Sul e recrudesceu o sentimento anti-japonês existente no país.
Os ilhas de Tokdo, desabitadas e situadas entre a Coréia do Sul e o Japão, são motivo de constantes disputas entre ambos os países desde a década de 70, quando o Japão reclamou sua soberania.
Chung foi ainda mais longe e considerou a reclamação japonesa mais do que um problema territorial e sim uma negação à história da independência da Coréia do Sul, depois da libertação da península em 1945.
O ministro suavizou o tom de seu discurso ao indicar que Seul tentará consolidar as relações com o Japão baseando-se nos valores universais da humanidade e instou Tóquio a atuar para ganhar a confiança de seus países vizinhos.
Neste sentido aludiu diretamente a pretensão do Japão de se converter em membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
Enquanto isso, os protestos de organizações civis sul-coreanas continuam ante a embaixada japonesa em Seul, depois que na segunda-feira passada dois manifestantes cortassem os dedos mindinhos Em sinal de repulsa.
Um grupo cívico fez hoje um chamado pelo boicote aos produtos japoneses das empresas Mitsubishi, Fujitsu e Kawasaki.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352304/visualizar/
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