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MP denuncia Arcanjo em outro crime
O Ministério Público Estadual denunciou (acusou formalmente) o bicheiro João Arcanjo Ribeiro, de 53 anos, como mandante do assassinato do empresário Mauro Sérgio Manhoso, executado com nove tiros de pistola no dia 9 de outubro de 2000, a poucos metros da Assembléia Legislativa. Como autores do crime, foram denunciados ainda o ex-cabo Hércules Araújo Agostinho e o ex-soldado Célio Alves de Souza.
Conforme a denúncia assinada pelos promotores Flávio Fachone, Mauro Zaque e Elisamara Vodonós, Manhoso estava montando uma loteria no modelo da “raspadinha”, o que teria desagradado Arcanjo, detentor do monopólio dos jogos ilegais em Mato Grosso, disfarçado através da empresa Colibri Loterias. Desse modo, ele não permitia que terceiros dividissem o mesmo espaço.
“Daí a decisão de eliminar eventuais concorrentes, tendo para isso contratado o serviço de pistolagem de Hércules e Célio”, afirma a denúncia. Enquanto Hércules pilotava a motocicleta, Célio sacava a pistola 9 milímetros, atirando nove vezes e acertando todas.
Os três foram denunciados por homicídio triplamente qualificado - motivo torpe (vingança), mediante recompensa (através do pagamento aos pistoleiros) e recurso que dificultou defesa por parte da vítima.
Conforme as investigações, Manhoso e seu sócio, Warnes Padovani, teriam a intenção de lançar no mercado uma loteria no modelo de raspadinha. A empresa Prodados, de propriedade de Manhoso, prestava serviços de informática e gerenciava programas de computador para a realização de bingos, mas suas intenções iriam além disso.
Na tarde do crime, Manhoso havia saído da empresa em seu Saveiro a fim de buscar a filha no colégio. No trânsito lento, ele foi abordado pelos ocupantes da motocicleta que emparelharam. Da garupa, o pistoleiro começou a atirar - foram nove tiros que atingiram cabeça e tórax. Segundo a polícia, essa seria uma "marca registrada" de Hércules.
Os policiais da DHPP descobriram que a motocicleta pertencia ao moto-taxista Benedito Gonçalves de Farias. Este confirmou ser o dono, mas alegou tê-la emprestado para um amigo. O veículo teria sido devolvido no dia seguinte.
O juiz da 13a Vara Criminal de Cuiabá, Adilson Polegato de Freitas, deverá marcar a audiência de interrogatório para os próximos dias. O processo deverá ser desmembrado, já que dois réus (Célio e Hércules) estão na cadeia e Arcanjo se encontra preso fora do país, o que força a utilização da carta rogatória (instrumento usado para interrogar pessoas em outro país).
Com mais essa denúncia, cresce o número de casos em que Arcanjo está implicado. A seu mando, segundo o Ministério Público e a Polícia, ao menos nove pessoas teriam sido assassinadas desde o início da década. O caso mais conhecido é do empresário Sávio Brandão, dono do jornal Folha do Estado, morto no dia 31 de setembro de 2002.
Conforme a denúncia assinada pelos promotores Flávio Fachone, Mauro Zaque e Elisamara Vodonós, Manhoso estava montando uma loteria no modelo da “raspadinha”, o que teria desagradado Arcanjo, detentor do monopólio dos jogos ilegais em Mato Grosso, disfarçado através da empresa Colibri Loterias. Desse modo, ele não permitia que terceiros dividissem o mesmo espaço.
“Daí a decisão de eliminar eventuais concorrentes, tendo para isso contratado o serviço de pistolagem de Hércules e Célio”, afirma a denúncia. Enquanto Hércules pilotava a motocicleta, Célio sacava a pistola 9 milímetros, atirando nove vezes e acertando todas.
Os três foram denunciados por homicídio triplamente qualificado - motivo torpe (vingança), mediante recompensa (através do pagamento aos pistoleiros) e recurso que dificultou defesa por parte da vítima.
Conforme as investigações, Manhoso e seu sócio, Warnes Padovani, teriam a intenção de lançar no mercado uma loteria no modelo de raspadinha. A empresa Prodados, de propriedade de Manhoso, prestava serviços de informática e gerenciava programas de computador para a realização de bingos, mas suas intenções iriam além disso.
Na tarde do crime, Manhoso havia saído da empresa em seu Saveiro a fim de buscar a filha no colégio. No trânsito lento, ele foi abordado pelos ocupantes da motocicleta que emparelharam. Da garupa, o pistoleiro começou a atirar - foram nove tiros que atingiram cabeça e tórax. Segundo a polícia, essa seria uma "marca registrada" de Hércules.
Os policiais da DHPP descobriram que a motocicleta pertencia ao moto-taxista Benedito Gonçalves de Farias. Este confirmou ser o dono, mas alegou tê-la emprestado para um amigo. O veículo teria sido devolvido no dia seguinte.
O juiz da 13a Vara Criminal de Cuiabá, Adilson Polegato de Freitas, deverá marcar a audiência de interrogatório para os próximos dias. O processo deverá ser desmembrado, já que dois réus (Célio e Hércules) estão na cadeia e Arcanjo se encontra preso fora do país, o que força a utilização da carta rogatória (instrumento usado para interrogar pessoas em outro país).
Com mais essa denúncia, cresce o número de casos em que Arcanjo está implicado. A seu mando, segundo o Ministério Público e a Polícia, ao menos nove pessoas teriam sido assassinadas desde o início da década. O caso mais conhecido é do empresário Sávio Brandão, dono do jornal Folha do Estado, morto no dia 31 de setembro de 2002.
Fonte:
Diario de Cuiaba
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352362/visualizar/
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