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Crescimento veio para ficar, acredita diretor do BNDES
São Paulo - Na avaliação do diretor de Planejamento do BNDES, Antonio Barros de Castro, o País finalmente alcançou um período de crescimento sustentável, depois de vários ensaios de curta duração. "Há indícios fortíssimos de que nós estamos tendo uma retomada de outra qualidade", afirmou Barros de Castro em entrevista ao Espaço Aberto, da "Globo News".
O diretor do BNDES recordou que após o lançamento do Plano Real o Brasil apresentou uma retomada forte no crescimento, porém ali já se delineavam os problemas que se agravariam mais adiante. "Simultaneamente com a retomada se deu uma deterioração espetacular do quadro fiscal, uma deterioração forte do balanço de pagamentos, a relação dívida sobre exportação começou a se tornar muito ruim", lembrou. "Era um mau começo, uma retomada que já previa dificuldades."
Barros de Castro destacou que a política de juros altos do Banco Central já mostra sintomas de alteração no ritmo de crescimento. "Muito possivelmente, ela está roubando algum fôlego. E eu temo que isso possa se acentuar nos próximos meses", avaliou o diretor do BNDES. Mesmo assim, ele lembrou que a economia brasileira "está vacinada" e aprendeu a conviver com essa situação. "Ela convive com os juros altos há muito tempo. Por exemplo, aquela expansão de 1999 ao início de 2001 se deu com juros reais superiores aos da atualidade", explicou. Porém, ele admitiu que os juros estão muito altos e, logo, retomarão a trajetória de declínio: "É absolutamente evidente que os juros têm de baixar."
O diretor do BNDES recordou que após o lançamento do Plano Real o Brasil apresentou uma retomada forte no crescimento, porém ali já se delineavam os problemas que se agravariam mais adiante. "Simultaneamente com a retomada se deu uma deterioração espetacular do quadro fiscal, uma deterioração forte do balanço de pagamentos, a relação dívida sobre exportação começou a se tornar muito ruim", lembrou. "Era um mau começo, uma retomada que já previa dificuldades."
Barros de Castro destacou que a política de juros altos do Banco Central já mostra sintomas de alteração no ritmo de crescimento. "Muito possivelmente, ela está roubando algum fôlego. E eu temo que isso possa se acentuar nos próximos meses", avaliou o diretor do BNDES. Mesmo assim, ele lembrou que a economia brasileira "está vacinada" e aprendeu a conviver com essa situação. "Ela convive com os juros altos há muito tempo. Por exemplo, aquela expansão de 1999 ao início de 2001 se deu com juros reais superiores aos da atualidade", explicou. Porém, ele admitiu que os juros estão muito altos e, logo, retomarão a trajetória de declínio: "É absolutamente evidente que os juros têm de baixar."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352365/visualizar/
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