Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 16 de Março de 2005 às 08:25
Por: Daniele Danchura

    Imprimir


As telefonias móvel e fixa são as campeãs de reclamações no Procon/MT, seguidas dos aparelhos de telefone celular, energia elétrica e água. O chefe do Núcleo de Atendimento e Orientação do órgão, Maurel Castro de Amorim, contou que no início do ano houve aumento nas reclamações sobre a telefonia móvel e aparelhos de celular por causa das vendas de fim de ano.

“Aumentaram as operadoras, agora são quatro. As principais reclamações contra elas são propagandas enganosas, porque prometeram pacotes tentadores e chegou na hora não conseguiram cumprir, e também por problemas nas linhas e nos aparelhos de telefone”, explicou Amorim.

Ontem, nas comemorações ao “Dia Mundial do Consumidor”, realizadas na Praça Ipiranga, em Cuiabá, o Procon/MT registrou procedimentos, deu orientações e marcou audiências. “Todo o trabalho que fazemos dentro do escritório, realizamos aqui”, salientou Amorim.

De acordo com ele, até por volta das 15h já haviam sido registrados 20 procedimentos, dadas mais de 50 orientações e distribuídas em torno de 800 cartinhas do consumidor, além do “consuminho”, que é uma revistinha voltada para o público infantil. “Para as crianças já irem aprendendo desde cedo a exigirem seus direitos”, completou.

Vinte e seis instituições públicas e privadas participaram do evento, que incluiu também a comemoração dos 15 anos de vigência do Código Nacional de Defesa do Consumidor.

Amorim explicou que o primeiro detalhe que um consumidor deve aprender a fazer é sempre exigir um documento fiscal para poder depois brigar por seus direitos. Em segundo lugar, antes de fazer as compras de serviço, deve ser realizada uma pesquisa de preço. “Não compre por impulso e não acredite em propagandas miraculosas. Tudo tem que estar por escrito, não acredite apenas na palavra do vendedor. Se alguém te promete alguma coisa, coloque por escrito, com carimbo e tudo”, alertou o chefe do Núcleo de Atendimento.

Segundo Amorim, se caso o consumidor reclamar e estiver errado, ele tem o direito em saber porque está errado. “O consumidor tem direito à informação, pois às vezes não sabe o porquê de estar errado. Um caso comum é o fato de querer trocar produtos. Os fornecedores não são obrigados a trocar produtos se estes não estiverem com defeito. Pouca gente sabe disso”, concluiu.





Fonte: Folha do Estado

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352543/visualizar/