Governo do Estado contesta críticas de Direitos Humanos com números

O governo estadual reagiu ao relatório com dados. Em nota, o secretário extraordinário de Projetos Estratégicos do Estado, Clóvis Vettorato, cita que a área desmatada de Floresta Amazônica dentro de Mato Grosso é de 32,5%. Dentro deste percentual, 68,6 mil quilômetros quadrados, ou 7,6%, são destinados ao uso agrícola. A principal atividade é a soja, ocupando 54 mil quilômetros quadrados.

“Dizer que a soja é uma ameaça para a Amazônia é no mínimo uma demonstração de absoluto desconhecimento dos números oficiais”, afirma. De acordo com a nota, a principal característica da soja é a distribuição de renda e geração de empregos. Outro dado apresentado é a distribuição de renda: dos 20 municípios com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em Mato Grosso, 16 baseiam suas economias na atividade agrícola.

Um quadro retrata a ocupação das terras no Estado: 7,6% agricultura, 25,1% pecuária, 13,8% áreas indígenas, 6% reservas ecológicas, 7% Pantanal e 40,5% cerrado e florestas. “É vontade do Governo e interesse da sociedade que aproximadamente 60% do território mato-grossense deva ser preservado com sua fauna e flora original”. (MAO)