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Mesa propõe antecipação de eleições gerais para agosto
La Paz - O presidente boliviano, Carlos Mesa, propôs nesta terça-feira à noite a convocação de eleições gerais antecipadas para 28 de agosto, pressionado por bloqueios de estradas que paralisam o país e pela falta de acordo com o Legislativo para a aprovação de uma nova lei de hidrocarburetos. Nas eleições, originalmente previstas para junho de 2007, serão eleitos presidente, vice-presidente e os 157 membros do Congresso. "Esta é a única forma de impedir um banho de sangue", afirmou Mesa em rede nacional de rádio e TV.
"Ataram minhas mãos de todos os modos para impedir-me de avançar", acrescentou, referindo-se a líderes sindicais e dirigentes políticos opositores. "Fiz tudo, absolutamente tudo que estava em minhas mãos para tentar convencer meus compatriotas, dirigentes políticos, parlamentares e sindicais a que, por amor à Bolívia, ponham fim a esta caminhada para o abismo".
Mesa informou que apresentará nesta quarta-feira ao Congresso um projeto de lei para a antecipação das eleições. "(O projeto) tenta buscar uma saída que evite violência, uma saída que evite destruição, que evite este suicídio coletivo inaceitável", disse o presidente.
Mesa, que assumiu a presidência em outubro de 2003, conta atualmente com cerca de 60% de apoio popular, segundo pesquisas. Entretanto, especialistas legais destacaram que a lei o impede de disputar um segundo mandato. Assim, caso seja aprovada a antecipação das eleições, Mesa deixará o cargo em setembro.
Líderes sindicais, como o cocaleiro Evo Morales, exigem a adoção de um aumento - de 18% para 50% - dos royalties sobre a exploração de gás e petróleo e, para isso, têm organizado os bloqueios. Mesa, contrário a esse aumento, chegou a apresentar na semana passada sua renúncia - rejeitada pelo Congresso - e a propor como alternativa a criação de um imposto de 32%. Tal proposta, porém, não obteve apoio. Nesta terça, ele anunciou que retirará seu projeto de reforma do setor energético.
"Ataram minhas mãos de todos os modos para impedir-me de avançar", acrescentou, referindo-se a líderes sindicais e dirigentes políticos opositores. "Fiz tudo, absolutamente tudo que estava em minhas mãos para tentar convencer meus compatriotas, dirigentes políticos, parlamentares e sindicais a que, por amor à Bolívia, ponham fim a esta caminhada para o abismo".
Mesa informou que apresentará nesta quarta-feira ao Congresso um projeto de lei para a antecipação das eleições. "(O projeto) tenta buscar uma saída que evite violência, uma saída que evite destruição, que evite este suicídio coletivo inaceitável", disse o presidente.
Mesa, que assumiu a presidência em outubro de 2003, conta atualmente com cerca de 60% de apoio popular, segundo pesquisas. Entretanto, especialistas legais destacaram que a lei o impede de disputar um segundo mandato. Assim, caso seja aprovada a antecipação das eleições, Mesa deixará o cargo em setembro.
Líderes sindicais, como o cocaleiro Evo Morales, exigem a adoção de um aumento - de 18% para 50% - dos royalties sobre a exploração de gás e petróleo e, para isso, têm organizado os bloqueios. Mesa, contrário a esse aumento, chegou a apresentar na semana passada sua renúncia - rejeitada pelo Congresso - e a propor como alternativa a criação de um imposto de 32%. Tal proposta, porém, não obteve apoio. Nesta terça, ele anunciou que retirará seu projeto de reforma do setor energético.
Fonte:
AE - AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352610/visualizar/
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