Proposta do Fundeb já está na Casa Civil
Segundo Tarso Genro, enquanto o Fundeb não for aprovado, as medidas que constam do plano serão uma ponte entre a situação atual, no que diz respeito à forma de financiamento da educação, representada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), e o novo modelo que está sendo proposto. O Fundeb, conforme Tarso, deverá entrar em vigência no ano que vem.
“O plano significa, primeiro, ações novas no que se refere à qualidade e à formação de professores e ao início de um processo de articulação para a aprovação do Fundeb, que é a redenção do financiamento da educação básica no Brasil e, portanto, o aumento da sua qualidade”, explicou o ministro. E completou: “A educação básica é a viga mestra da inclusão no país e o Fundeb é a base material para que essa revolução aconteça”.
Dos recursos previstos para o Fundeb, no total de R$ 4,3 bilhões, R$ 470 milhões já estão disponíveis para os secretários estaduais utilizarem na ampliação do ensino médio e também para gastos em complementação salarial, infra-estrutura e qualificação. O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Adeum Hilário Sauer, explicou que os critérios para a aplicação dos recursos que serão disponibilizados pelo Fundeb levam em conta três aspectos considerados importantes: o crescimento do número de matrículas, o repasse dos estados para os municípios e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Comentários