PF apura venda de terras públicas pela Internet
Segundo a superintendente regional da Polícia Federal no Amazonas, Graça Malheiros, "alguns sites estão hospedados no Exterior, o que demanda tempo para que se possa descobrir quem são os responsáveis por eles".
A delegada disse que há gente envolvida nos Estados Unidos e na Argentina e que "isso está sendo levantado através da Interpol".
Graça explicou ainda que o Brasil não tem legislação específica para combater a cybergrilagem. Os responsáveis pela fraude, no entanto, podem ser enquadrados em crime de estelionato, cuja pena varia de 1 a 5 anos de reclusão.
O superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Amazonas, João Pedro Gonçalves da Costa, acusa os cartórios de ser coniventes com os grileiros.
"Há pouca firmeza deles, que não exigem todos os documentos que deveriam", destacou João Pedro. Ele disse também que, apesar de haver sites em inglês que comercializam terras públicas da Amazônia, são os brasileiros do sul do país os maiores compradores de terra.
Comentários