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Cidades/Geral
Terça - 15 de Março de 2005 às 20:33
Por: Gabriela Guerreiro

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Brasília – O Senado Federal realiza esta tarde sessão solene em comemoração aos 20 anos da redemocratização no Brasil. O neto do ex-presidente Tancredo Neves, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, participa da homenagem, assim como o ex-presidente José Sarney. Há 20 anos, Tancredo Neves e José Sarney foram os protagonistas da abertura democrática no país.

Eleito presidente da República por um colégio eleitoral, Tancredo Neves foi internado no dia 14 de março de 1985 e ficou impedido de ser empossado como novo presidente. No dia 15 de março, o então vice-presidente José Sarney assumiu a Presidência da República e deu início ao regime democrático no Brasil depois de 21 anos de ditadura militar. Com a morte de Tancredo Neves em 21 de abril de 1985, Sarney se tornou o primeiro presidente do regime democrático depois da ditadura.

Na avaliação de José Sarney, o dia 15 de março é histórico para o Brasil. "Eu me sinto feliz por ter sido um dos protagonistas desse momento tão importante para mudanças da sociedade brasileira. O caminho foi aberto, e o caminho do desenvolvimento passa pela liberdade, pela democracia, e foi isso que o Brasil conquistou", afirmou Sarney ao chegar à sessão solene no Senado.

O ex-presidente também ressaltou que um dos grandes desafios da democracia brasileira hoje é o combate às desigualdades sociais. Mas acabar com os problemas sociais no país, na avaliação de Sarney, é um desafio da própria democracia. "A primeira grande conquista é a conquista da liberdade. Desde que se tenha liberdade nós podemos caminhar por todos os outros caminhos. Um deles é o da igualdade, e o caminho da igualdade é o das oportunidades, da melhoria, e sobretudo da justiça social", defendeu.

Além de José Sarney e Aécio Neves, também participam da sessão solene no Senado Federal o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, o ministro de Coordenação Política, Aldo Rebelo, e o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, e o procurador-geral da República, Cláudio Fontelles (PMDB-AL).





Fonte: Agência Brasil

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