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Tribunal dos EUA confirma sentença contra ex-militar chileno
Um tribunal dos EUA confirmou a sentença de uma corte civil de instância inferior contra um ex-militar chileno condenado por assassinar um prisioneiro político durante o regime do ditador Augusto Pinochet.
O tribunal federal de Apelações de Atlanta rejeitou ontem a apelação de Armando Fernández Larios, considerado culpado, em outubro passado, de torturar e assassinar o economista Winston Cabello, crime ocorrido um mês após Augusto Pinochet tomar o poder no Chile com um golpe de Estado.
A decisão, tomada por três juízes, não só manteve a condenação de 2004, como também confirmou os resultados da investigação que foram expostos em um tribunal de Miami na primeira condenação civil nos EUA por crimes contra a humanidade.
A sentença inicial condenou Fernández Larios a pagar quatro milhões de dólares aos familiares de Winston Cabello.
A acusação foi apresentada pela família de Cabello, um dos 13 prisioneiros políticos executados no dia 17 de outubro de 1973 pela chamada "Caravana da Morte", a força especial do exército chileno criada por Pinochet.
Fernández Larios vive nos Estados Unidos desde 1987, depois de ter cooperado com a justiça no caso do assassinato do chanceler chileno Orlando Letelier e sua auxiliar, a americana Ronni Moffitt, ocorrido no centro de Washington, em 1976.
O ex-militar declarou-se culpado de ocultar o ocorrido no caso em troca da promessa de que não seria extraditado ao Chile. Após cinco meses numa prisão americana, o ex-militar passou a viver em Miami, onde foi encontrado por familiares de Cabello que moram nos EUA.
Em sua apelação, Fernández negou ter participado no assassinato de Cabello e argumentou, entre outras coisas, que a acusação foi apresentada fora do tempo (30 anos depois do ocorrido).
O tribunal federal de Atlanta rejeitou todas as argumentações do ex-militar, que desertou do exército do Chile em 1987, quando era major.
Organizações de direitos humanos como a Human Rights Watch e outras que não querem que os "EUA se transformem em um refúgio de torturadores", pediram a extradição de Fernández Larios ao Chile e à Argentina, onde é solicitado por outros tribunais.
Um tribunal argentino pediu sua extradição sob a acusação de participação no assassinato do ex-comandante-em-chefe do exército chileno, o general Carlos Prats, e sua esposa, Sofía Cuthbert, que morreram em 1974, em Buenos Aires.
Fernández também é solicitado por tribunais chilenos por denúncias similares em casos ocorridos durante a ditadura de Pinochet, que atualmente luta contra uma terceiro tentativa de ser levado a julgamento.
De acordo com um relatório oficial do governo do Chile, 3.917 pessoas foram assassinadas por razões políticas durante a ditadura de Pinochet.
O tribunal federal de Apelações de Atlanta rejeitou ontem a apelação de Armando Fernández Larios, considerado culpado, em outubro passado, de torturar e assassinar o economista Winston Cabello, crime ocorrido um mês após Augusto Pinochet tomar o poder no Chile com um golpe de Estado.
A decisão, tomada por três juízes, não só manteve a condenação de 2004, como também confirmou os resultados da investigação que foram expostos em um tribunal de Miami na primeira condenação civil nos EUA por crimes contra a humanidade.
A sentença inicial condenou Fernández Larios a pagar quatro milhões de dólares aos familiares de Winston Cabello.
A acusação foi apresentada pela família de Cabello, um dos 13 prisioneiros políticos executados no dia 17 de outubro de 1973 pela chamada "Caravana da Morte", a força especial do exército chileno criada por Pinochet.
Fernández Larios vive nos Estados Unidos desde 1987, depois de ter cooperado com a justiça no caso do assassinato do chanceler chileno Orlando Letelier e sua auxiliar, a americana Ronni Moffitt, ocorrido no centro de Washington, em 1976.
O ex-militar declarou-se culpado de ocultar o ocorrido no caso em troca da promessa de que não seria extraditado ao Chile. Após cinco meses numa prisão americana, o ex-militar passou a viver em Miami, onde foi encontrado por familiares de Cabello que moram nos EUA.
Em sua apelação, Fernández negou ter participado no assassinato de Cabello e argumentou, entre outras coisas, que a acusação foi apresentada fora do tempo (30 anos depois do ocorrido).
O tribunal federal de Atlanta rejeitou todas as argumentações do ex-militar, que desertou do exército do Chile em 1987, quando era major.
Organizações de direitos humanos como a Human Rights Watch e outras que não querem que os "EUA se transformem em um refúgio de torturadores", pediram a extradição de Fernández Larios ao Chile e à Argentina, onde é solicitado por outros tribunais.
Um tribunal argentino pediu sua extradição sob a acusação de participação no assassinato do ex-comandante-em-chefe do exército chileno, o general Carlos Prats, e sua esposa, Sofía Cuthbert, que morreram em 1974, em Buenos Aires.
Fernández também é solicitado por tribunais chilenos por denúncias similares em casos ocorridos durante a ditadura de Pinochet, que atualmente luta contra uma terceiro tentativa de ser levado a julgamento.
De acordo com um relatório oficial do governo do Chile, 3.917 pessoas foram assassinadas por razões políticas durante a ditadura de Pinochet.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352761/visualizar/
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