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Perda de grãos no país chega a 10% da colheita
A pesquisa "Indicadores Agropecuários" do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que o país perdeu 28 milhões de toneladas de grãos na fase do plantio até a pré-colheita dos cultivos de arroz, feijão, milho, soja e trigo de 1996 a 2002.
O resultado representa um patamar de 4,70% de perdas, percentual considerado baixo pelo instituto. Já no período da colheita, as perdas chegam a cerca de 10%, segundo o IBGE.
O desempenho baixo durante o período que vai até a pré-colheita não é generalizado. Existem casos em que as perdas chegam a 90%, como na produção de milho no Estado da Paraíba em 1998.
As perdas do plantio até a pré-colheita se referem ao período desde a semeadura até o momento imediato que antecede o início da colheita do produto. Elas podem ser provocadas por adversidades referentes a clima ou à incidência de doenças e pragas nas lavouras.
O maior índice de perdas aconteceu no ano 2000, quando o país deixou de colher 6,67 milhões de toneladas. O milho representou 61% do total perdido.
A cultura do milho carece de mais atenção da pesquisa tecnológica, segundo o IBGE. No período de 1996 a 2002, o milho apresentou as perdas mais significativas, da ordem de 54%. Em 2003 as perdas superaram o total exportado. O Brasil exportou 3,6 milhões de toneladas e perdeu 4,1 milhões de toneladas no transporte ou no armazenamento.
O IBGE destaca, no entanto, que muitas perdas ocorreram nos cultivos de milho-safrinha, a chamada segunda safra, tradicionalmente mais sujeita a acidentes provocados por estiagens e sucessões de dias mais quentes após os primeiros dias de inverno.
O estudo do IBGE analisa as perdas apenas até a pré-colheita, sem estimar as fases de colheita e armazenamento. Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) indicam que as perdas de grãos no Brasil até o armazenamento atingem um índice de 10%.
As perdas na colheita são causadas principalmente pela falta de manutenção e regulagem de colheitadeiras e por adversidades climáticas. Na fase de transporte e armazenamento, as perdas são decorrentes da insuficiência estrutural ou da inadequação da rede de armazenagem.
As maiores perdas ocorrem durante o transporte a longa distância, na maioria das vezes entre a empresa e o exportador. A quebra oscila entre 5% e 10%, de acordo com o produto.
Estima-se que cerca de 60% das cargas brasileiras do agronegócio são transportadas pelas rodovias, que em sua maioria não apresentam condições adequadas.
A dificuldade para o escoamento da produção faz com que determinadas culturas operem com baixos estoques, como o feijão. Depois de algum tempo de armazenamento, ele não cozinha bem e é rejeitado pelo consumidor.
'Caso haja uma quebra importante de safra no futuro, o país poderá enfrentar um problema de desabastecimento neste setor, quando seria forçado a importar volumes bem maiores do que o normal', diz o texto do IBGE.
Para que os estoques não sejam demasiadamente reduzidos, o Brasil importa feijão principalmente da Argentina.
O resultado representa um patamar de 4,70% de perdas, percentual considerado baixo pelo instituto. Já no período da colheita, as perdas chegam a cerca de 10%, segundo o IBGE.
O desempenho baixo durante o período que vai até a pré-colheita não é generalizado. Existem casos em que as perdas chegam a 90%, como na produção de milho no Estado da Paraíba em 1998.
As perdas do plantio até a pré-colheita se referem ao período desde a semeadura até o momento imediato que antecede o início da colheita do produto. Elas podem ser provocadas por adversidades referentes a clima ou à incidência de doenças e pragas nas lavouras.
O maior índice de perdas aconteceu no ano 2000, quando o país deixou de colher 6,67 milhões de toneladas. O milho representou 61% do total perdido.
A cultura do milho carece de mais atenção da pesquisa tecnológica, segundo o IBGE. No período de 1996 a 2002, o milho apresentou as perdas mais significativas, da ordem de 54%. Em 2003 as perdas superaram o total exportado. O Brasil exportou 3,6 milhões de toneladas e perdeu 4,1 milhões de toneladas no transporte ou no armazenamento.
O IBGE destaca, no entanto, que muitas perdas ocorreram nos cultivos de milho-safrinha, a chamada segunda safra, tradicionalmente mais sujeita a acidentes provocados por estiagens e sucessões de dias mais quentes após os primeiros dias de inverno.
O estudo do IBGE analisa as perdas apenas até a pré-colheita, sem estimar as fases de colheita e armazenamento. Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) indicam que as perdas de grãos no Brasil até o armazenamento atingem um índice de 10%.
As perdas na colheita são causadas principalmente pela falta de manutenção e regulagem de colheitadeiras e por adversidades climáticas. Na fase de transporte e armazenamento, as perdas são decorrentes da insuficiência estrutural ou da inadequação da rede de armazenagem.
As maiores perdas ocorrem durante o transporte a longa distância, na maioria das vezes entre a empresa e o exportador. A quebra oscila entre 5% e 10%, de acordo com o produto.
Estima-se que cerca de 60% das cargas brasileiras do agronegócio são transportadas pelas rodovias, que em sua maioria não apresentam condições adequadas.
A dificuldade para o escoamento da produção faz com que determinadas culturas operem com baixos estoques, como o feijão. Depois de algum tempo de armazenamento, ele não cozinha bem e é rejeitado pelo consumidor.
'Caso haja uma quebra importante de safra no futuro, o país poderá enfrentar um problema de desabastecimento neste setor, quando seria forçado a importar volumes bem maiores do que o normal', diz o texto do IBGE.
Para que os estoques não sejam demasiadamente reduzidos, o Brasil importa feijão principalmente da Argentina.
Fonte:
24Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352783/visualizar/
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