Repórter News - reporternews.com.br
Estudos avançam no tratamento do câncer linfático
Especialistas do Departamento de Fisiologia da Universidade Nacional de Cingapura (NUS) e do Instituto Karolinska de Estocolmo (Suécia) encontraram separadamente a explicação do porque de o câncer denominado linfoma de célula B não reagir ao tratamento com os fármacos anticancerosos atuais. O achado permitirá melhorar o diagnóstico e saber de antemão se um paciente vai ou não responder à quimioterapia.
"Era um mistério para a medicina o porquê de este tipo particular de câncer resistir às drogas", assinalou o professor Shazib Pervaiz de NUS, segundo publica hoje, terça-feira, o jornal cingapuriano The Straits Times. Foram necessários dois anos de pesquisas para comprovar primeiro e verificar depois que um dos passos fundamentais para matar as células com tumor não funciona no câncer de linfoma de célula B.
O tratamento habitual consiste na aplicação de um fármaco anticanceroso que ao atingir a célula afetada, ativa uma proteína chamada proteasa, que se encarregará de eliminar as células danificadas. No caso de um câncer normal, estas proteasas ao começarem a funcionar, emitem uma mensagem de ajuda às mitocôndrias para que peçam às proteínas reguladoras APAF1, que se encontram no citoplasma, a fabricação de mais proteasas de reforços.
A falha descoberta no caso de linfomas de célula B está no fato de as proteínas APAF1 não reagirem ao chamado das mitocôndrias e, em conseqüência, não produzirem as proteasas suficientes para destruir as células com tumor. A descoberta dos cientistas da NUS e da Karolinska foi publicada na revista "Blood", a principal publicação mundial sobre hematologia.
Atualmente, o linfoma de célula B é o oitavo câncer mais comum em homens e o décimo em mulheres.
O tratamento habitual consiste na aplicação de um fármaco anticanceroso que ao atingir a célula afetada, ativa uma proteína chamada proteasa, que se encarregará de eliminar as células danificadas. No caso de um câncer normal, estas proteasas ao começarem a funcionar, emitem uma mensagem de ajuda às mitocôndrias para que peçam às proteínas reguladoras APAF1, que se encontram no citoplasma, a fabricação de mais proteasas de reforços.
A falha descoberta no caso de linfomas de célula B está no fato de as proteínas APAF1 não reagirem ao chamado das mitocôndrias e, em conseqüência, não produzirem as proteasas suficientes para destruir as células com tumor. A descoberta dos cientistas da NUS e da Karolinska foi publicada na revista "Blood", a principal publicação mundial sobre hematologia.
Atualmente, o linfoma de célula B é o oitavo câncer mais comum em homens e o décimo em mulheres.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352838/visualizar/
Comentários