Uma menina nascida com uma doença genética rara teve uma série de cirurgias oferecidas para melhorar sua condição e aumentar as esperanças. Katie Renfroe, de quatro anos de idade, foi diagnosticada com megalencefalia antes de nascer, causando o crescimento exagerado de algumas partes de seu rosto. Agora, uma equipe médica ofereceu ajuda à família de Paxton, nos Estados Unidos.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, Katie teve parte de seu cérebro removido quando era bebê para controlar as convulsões que aconteciam regularmente 50 vezes por dia. "Tudo que sabemos é que damos a ela todo o amor, a atenção que sabemos como dar", afirma a mãe da menina, Angie Renfroe. "Nunca a tratamos como se tivesse alguma incapacidade", diz.
A família vai até Hollywood, na Flórida, onde um cirurgião fará a primeira de sete cirurgias no rosto de Katie. "Eles vão diminuir suas bochechas, consertar a sua orelha e diminuir sua língua. Quando ela se livrar deste peso, ela será capaz de se equilibrar melhor", diz o pai.
Katie é a sexta dos oito filhos de Angie e Danial Renfroe. Nos primeiros três meses de gravidez, os médicos notaram anomalias durante exames de ultrassonografia. A cabeça do bebê estava "estranhamente formada", ouviram os pais. Com três meses e meio de gestação, um especialista disse a Angie que o tamanho da cabeça de Katie era três vezes maior do que o normal, nomeando a doença.
As convulsões pararam. Porém, os músculos de Katie se tensionam, causando enrijecimento que vai de um lado a outro de seu corpo. Quando isso acontece, quem estiver por perto deve dar leves tapas nas costas da menina, coçar seu braço ou beliscar seus pés para ajuda-la a sair de tal estado.
Apesar de suas incapacidades, Katie é apenas mais uma criança em uma grande família. "Aprendi muito", conta a irmã Megan, 13 anos. "Aprendi como lidar com as coisas. Quando vemos outras pessoas como ela, nós sabemos como eles se sentem", diz.
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