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Tensão entre mídia e governo Lula é crescente, diz ONG
Brasília - Uma Organização Não-Governamental (ONG) que avalia as condições de trabalho dos jornalistas diz que “é crescente” a tensão entre a mídia e o governo federal no Brasil e que o país continua sendo “um lugar perigoso para os jornalistas”. Segundo o relatório anual do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), os profissionais da área “são alvos freqüentes de políticos corruptos, criminosos e traficantes de drogas”.
Já as tensões entre o governo e a imprensa são apontadas, segundo o documento, pela lei que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou aprovar no ano passado para regular a imprensa e pela tentativa de expulsão do correspondente do jornal americano The New York Times Larry Rohter.
O relatório afirma que 2004 foi o ano em que mais morreram jornalistas por causa de sua atividade na última década - um total de 56 profissionais perderam a vida em todo o mundo enquanto estavam trabalhando.
Este número só inclui as mortes que o CPJ considera que não há dúvida que ocorreram durante o desempenho da profissão. Uma delas aconteceu no Brasil, a do radialista José Carlos Araújo, de Timbaúba (PE). Outros dois casos, os dos donos de estações de rádio Samuel Romã, morto em Coronel Sapucaia (MS), e Jorge Lourenço dos Santos, morto em Santana do Ipanema (AL), são listados entre os 17 casos que a organização ainda está investigando para saber se estão ou não relacionados a suas atividades jornalísticas.
Em seu capítulo referente às Américas, o relatório diz que, “apesar da expansão da democracia na região, a liberdade de imprensa nem sempre melhorou como conseqüência”. Oito jornalistas foram mortos nos países da região em 2004 - “surpreendentemente, nenhum deles na Colômbia”, diz o documento.
O CPJ diz que em alguns países o trabalho dos jornalistas é prejudicado pela fraqueza do Estado - como no Brasil, onde isso torna os profissionais vulneráveis à ação de traficantes de drogas. Em outros, porém, ocorre o contrário. É o caso de Cuba, onde “o governo continuou a intimidar jornalistas e suas famílias em 2004”.
O país onde o trabalho dos jornalistas foi mais perigoso em 2004, segundo o relatório, foi o Iraque. O CPJ também demonstra preocupação sobre o que considera ser a deterioração das condições de trabalho para a imprensa nos países da antiga União Soviética e diz que a China foi o país que mais colocou jornalistas na prisão no ano passado.
Já as tensões entre o governo e a imprensa são apontadas, segundo o documento, pela lei que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou aprovar no ano passado para regular a imprensa e pela tentativa de expulsão do correspondente do jornal americano The New York Times Larry Rohter.
O relatório afirma que 2004 foi o ano em que mais morreram jornalistas por causa de sua atividade na última década - um total de 56 profissionais perderam a vida em todo o mundo enquanto estavam trabalhando.
Este número só inclui as mortes que o CPJ considera que não há dúvida que ocorreram durante o desempenho da profissão. Uma delas aconteceu no Brasil, a do radialista José Carlos Araújo, de Timbaúba (PE). Outros dois casos, os dos donos de estações de rádio Samuel Romã, morto em Coronel Sapucaia (MS), e Jorge Lourenço dos Santos, morto em Santana do Ipanema (AL), são listados entre os 17 casos que a organização ainda está investigando para saber se estão ou não relacionados a suas atividades jornalísticas.
Em seu capítulo referente às Américas, o relatório diz que, “apesar da expansão da democracia na região, a liberdade de imprensa nem sempre melhorou como conseqüência”. Oito jornalistas foram mortos nos países da região em 2004 - “surpreendentemente, nenhum deles na Colômbia”, diz o documento.
O CPJ diz que em alguns países o trabalho dos jornalistas é prejudicado pela fraqueza do Estado - como no Brasil, onde isso torna os profissionais vulneráveis à ação de traficantes de drogas. Em outros, porém, ocorre o contrário. É o caso de Cuba, onde “o governo continuou a intimidar jornalistas e suas famílias em 2004”.
O país onde o trabalho dos jornalistas foi mais perigoso em 2004, segundo o relatório, foi o Iraque. O CPJ também demonstra preocupação sobre o que considera ser a deterioração das condições de trabalho para a imprensa nos países da antiga União Soviética e diz que a China foi o país que mais colocou jornalistas na prisão no ano passado.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352931/visualizar/
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