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Segunda - 14 de Março de 2005 às 12:53

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Buenos Aires - Depois de ter seu contrato rescindido pelo clube Al-Arabi, do Catar, no sábado, em razão de sucessivas lesões que sofreu este ano, e anunciado sua aposentadoria em definitivo dos gramados no domingo, o atacante Gabriel Batistuta, maior artilheiro da seleção da Argentina, foi homenageado nesta segunda-feira por toda a imprensa local. Aos 36 anos, o goleador foi lembrado pelos gols marcados pela equipe nacional e por ser um dos mais queridos da era moderna, depois de Diego Maradona. “Obrigado por tanto gol”, “A retirada de um craque” e “A despedida do senhor gol” são algumas das manchetes dos principais jornais do país.

“Choram os arcos, o gol perdeu um de seus filhos prediletos”, anuncia o diário La Nación, enquanto registra a aposentadoria do astro. “Se vai o apelido de gol, o símbolo da última etapa da seleção, se fecham os arcos ao menos até que o luto permaneça”. O Página 12 também rende sua homenagem ao atacante: “Se enchia a boca desse aroma redondo de gol quando acabava de fazer tremer as arquibancadas. A maleabilidade não foi seu forte mas, o que importa então! “Se foi o Batigol”, diz o La Prensa ao mesmo tempo que assinala o fim de um capítulo transcendente do futebol argentino.

Depois de anunciar sua aposentadoria no canal 7 da Argentina, seu empresário Settimio Aloisio falou à imprensa. “Gabriel perdeu o entusiasmo e é preferível que deixe agora, antes que o futebol o deixe”, disse.

Batistuta disputou pela seleção argentina 78 partidas desde 1991, incluindo os Mundiais de 94 (Estados Unidos), 98 (França) e 2002 (Coréia-Japão), e marcou 56 gols. Passou pelo Newell’s Old Boys, River Plate, Boca Juniors, Fiorentina, Roma e Inter de Milão. Em sua carreira marcou o total de 355 gols.




Fonte: Agência Brasil

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