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Governo discute participação em conferência nacional
secretário adjunto de Ciência e Tecnologia, Adnauer Daltro, discutirá, nesta segunda-feira (14.03), com o Centro de Gestão de Estudos Estratégicos do Ministério de Ciência e Tecnologia (CGEE) a participação de Mato Grosso nas etapas preparatórias da 3ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia, que ocorrerá em outubro.
A reunião, que ocorre em Brasília, foi convocada pelo próprio CGEE, após o envio de um ofício, feito pela secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Flávia Nogueira, ao ministério, no qual ela manifestou o descontentamento do Estado com a forma de organização da conferência.
Isso porque o CGEE enviou aos estados um texto base no qual estão elencados os grandes temas a serem discutidos na conferência nacional, os quais devem ser discutidos pelos estados e, posteriormente, nas regiões, em reunião que ocorrerá em agosto, em Campo Grande (MS). A determinação do ministério é que o resultado dessas discussões seja levado à conferência nacional, onde as metas de direcionamento da ciência e tecnologia serão definidas.
METODOLOGIA - A reclamação é de que a metodologia utilizada pelo ministério isolou estados como Mato Grosso, que ficou excluído dos seminários preparatórios à conferência, que reunirão especialistas de vários estados para discutir os temas.
De acordo com o documento, o objetivo da conferência é “demonstrar como a ciência, a tecnologia a inovação produzidas no Brasil devem ser usadas como estratégia para promover o desenvolvimento econômico, político, social e cultural do Brasil”. O problema maior,segundo a secretária, foi a não inclusão dos estados e regiões na definição dos temas (geração de riqueza, inclusão social, áreas de interesse nacional, presença internacional e gestão e regulamentação) que nortearão as discussões. “Esses temas não foram propostos, mas sim impostos pelo ministério”, avaliou a secretária. Ela ressaltou que os temas nada têm a ver com a realidade de Mato Grosso, por exemplo, não tendo sido discutidos pelo ministério com antecedência. “Não temos base de dados no Estado sobre os temas propostos; além disso, vai ser difícil definir nossas prioridades à partir de temas que não discutimos.”
PLANO - Um dos aspectos da realidade local que merecia ser utilizado como indicador do desenvolvimento de Mato Grosso e não o será, segundo a secretária, é a discussão que está sendo desencadeada pela Secitec para a reformulação do Plano Estadual de Ciência e Tecnologia. O plano, que foi elaborado em 2003, será discutido em seminários regionais em nove regiões do Estado, nos quais a população será ouvida, a fim de melhor adequá-lo às mudanças – inclusive de legislação – ocorridas no Estado e na Secitec desde então. “Com essa decisão do ministério, teremos que fazer o caminho inverso, isto é, tentar encaixar as nossas prioridades dentro dos temas estabelecidos pelo ministério.”
“Vamos colocar para o ministério que, embora aqui não existam especialistas, há uma realidade que precisa ser levada em conta”, observou o secretário adjunto. O tema foi discutido também na última sexta-feira (11.03), durante a reunião ordinária do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia.
A reunião, que ocorre em Brasília, foi convocada pelo próprio CGEE, após o envio de um ofício, feito pela secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Flávia Nogueira, ao ministério, no qual ela manifestou o descontentamento do Estado com a forma de organização da conferência.
Isso porque o CGEE enviou aos estados um texto base no qual estão elencados os grandes temas a serem discutidos na conferência nacional, os quais devem ser discutidos pelos estados e, posteriormente, nas regiões, em reunião que ocorrerá em agosto, em Campo Grande (MS). A determinação do ministério é que o resultado dessas discussões seja levado à conferência nacional, onde as metas de direcionamento da ciência e tecnologia serão definidas.
METODOLOGIA - A reclamação é de que a metodologia utilizada pelo ministério isolou estados como Mato Grosso, que ficou excluído dos seminários preparatórios à conferência, que reunirão especialistas de vários estados para discutir os temas.
De acordo com o documento, o objetivo da conferência é “demonstrar como a ciência, a tecnologia a inovação produzidas no Brasil devem ser usadas como estratégia para promover o desenvolvimento econômico, político, social e cultural do Brasil”. O problema maior,segundo a secretária, foi a não inclusão dos estados e regiões na definição dos temas (geração de riqueza, inclusão social, áreas de interesse nacional, presença internacional e gestão e regulamentação) que nortearão as discussões. “Esses temas não foram propostos, mas sim impostos pelo ministério”, avaliou a secretária. Ela ressaltou que os temas nada têm a ver com a realidade de Mato Grosso, por exemplo, não tendo sido discutidos pelo ministério com antecedência. “Não temos base de dados no Estado sobre os temas propostos; além disso, vai ser difícil definir nossas prioridades à partir de temas que não discutimos.”
PLANO - Um dos aspectos da realidade local que merecia ser utilizado como indicador do desenvolvimento de Mato Grosso e não o será, segundo a secretária, é a discussão que está sendo desencadeada pela Secitec para a reformulação do Plano Estadual de Ciência e Tecnologia. O plano, que foi elaborado em 2003, será discutido em seminários regionais em nove regiões do Estado, nos quais a população será ouvida, a fim de melhor adequá-lo às mudanças – inclusive de legislação – ocorridas no Estado e na Secitec desde então. “Com essa decisão do ministério, teremos que fazer o caminho inverso, isto é, tentar encaixar as nossas prioridades dentro dos temas estabelecidos pelo ministério.”
“Vamos colocar para o ministério que, embora aqui não existam especialistas, há uma realidade que precisa ser levada em conta”, observou o secretário adjunto. O tema foi discutido também na última sexta-feira (11.03), durante a reunião ordinária do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia.
Fonte:
Assessoria/Secitec-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352983/visualizar/
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