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Famílias relutam em doar órgão
Aproximadamente 70% das famílias de possíveis doadores de órgãos dizem não a doação para transplantes em Mato Grosso. Preocupada com a falta de sensibilização da população quanto a importância da ação, a Secretaria de Estado de Saúde realizou o 1º pedágio no trevo da avenida Emanuel Pinheiro na intenção de mobilizar, divulgar e desmentir alguns mitos criados pela própria sociedade quanto ao assunto.
A coordenadora da Central de Transplantes do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), Vera Sena, informou que o tema da campanha “ Vida - Seja um Doador - Avise sua Família” foi criada propositadamente porque 70% das famílias de possíveis doadores negam o transplante, mesmo sabendo que aqueles órgãos podem salvar muitas vidas.
“Não importa a carteira de identidade, procuração ou qualquer documento em vida. O que importa é o que família diz. Se a família concordar será feita a doação, caso contrário não tem doação”, comentou.
Na ocasião, os motoristas foram abordados e receberam um kit contendo um boné e panfletos que explicam as verdades e mitos da doação, tipos de doador, órgãos que podem ser aproveitados para transplante, diferença entre a morte cerebral e o coma, se há alguma despesa para a família do doador e como expressar o interesse em ser doador. Os panfletos também fornecem informações sobre os serviços que o Estado oferta na área de transplante.
Vera disse que existem dois tipos de doadores. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. O doador que já faleceu, pacientes em UTIs com morte encefálica e geralmente vítimas de traumatismo craniano ou derrame cerebral, pode doar coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veias, ossos e tendão”, ressaltou.
Segundo Vera Sena, além das intenções já citadas, outro objetivo do evento é divulgar junto à população o trabalho da Central de Regulação e Transplantes. Cuja função é de estimular a doação, fazendo a busca ativa de potenciais doadores e estimular o credenciamento de novas equipes transplantadoras, tanto profissionais como hospitais capacitados para fazer o transplante.
“Todos os dias a central entra em contato com as Unidades de Terapia Intensiva e busca informações sobre os pacientes potencialmente doadores, ou seja, aqueles que têm morte encefálica”.
Estado realiza dois tipos de transplantes
Segundo a coordenadora da Central de Transplantes, Vera Sena, no ano de 2004 apenas 46 transplantes de córnea e 27 renais foram realizados no Estado.
Em Mato Grosso são realizados apenas esses dois tipos de transplantes (rim e córnea). Ao menos 270 pessoas estão na fila de espera para receber um transplante de córnea e 470 de rim. Existe ainda cerca de 20 para enxerto ósseo. “No país, mais 60 mil brasileiros aguardam por um transplante” ressaltou a coordenadora.
Ela informou que qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos, desde um bebê recém-nascido a partir da 2º semana até um idoso, com restrições apenas para portadores do vírus da Aids e doenças infecciosas, como a hepatite. “Todos os procedimentos da doação são realizados pelo SUS e os procedimentos funerários são cobertos pelo Estado”, finalizou.
A coordenadora da Central de Transplantes do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), Vera Sena, informou que o tema da campanha “ Vida - Seja um Doador - Avise sua Família” foi criada propositadamente porque 70% das famílias de possíveis doadores negam o transplante, mesmo sabendo que aqueles órgãos podem salvar muitas vidas.
“Não importa a carteira de identidade, procuração ou qualquer documento em vida. O que importa é o que família diz. Se a família concordar será feita a doação, caso contrário não tem doação”, comentou.
Na ocasião, os motoristas foram abordados e receberam um kit contendo um boné e panfletos que explicam as verdades e mitos da doação, tipos de doador, órgãos que podem ser aproveitados para transplante, diferença entre a morte cerebral e o coma, se há alguma despesa para a família do doador e como expressar o interesse em ser doador. Os panfletos também fornecem informações sobre os serviços que o Estado oferta na área de transplante.
Vera disse que existem dois tipos de doadores. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. O doador que já faleceu, pacientes em UTIs com morte encefálica e geralmente vítimas de traumatismo craniano ou derrame cerebral, pode doar coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veias, ossos e tendão”, ressaltou.
Segundo Vera Sena, além das intenções já citadas, outro objetivo do evento é divulgar junto à população o trabalho da Central de Regulação e Transplantes. Cuja função é de estimular a doação, fazendo a busca ativa de potenciais doadores e estimular o credenciamento de novas equipes transplantadoras, tanto profissionais como hospitais capacitados para fazer o transplante.
“Todos os dias a central entra em contato com as Unidades de Terapia Intensiva e busca informações sobre os pacientes potencialmente doadores, ou seja, aqueles que têm morte encefálica”.
Estado realiza dois tipos de transplantes
Segundo a coordenadora da Central de Transplantes, Vera Sena, no ano de 2004 apenas 46 transplantes de córnea e 27 renais foram realizados no Estado.
Em Mato Grosso são realizados apenas esses dois tipos de transplantes (rim e córnea). Ao menos 270 pessoas estão na fila de espera para receber um transplante de córnea e 470 de rim. Existe ainda cerca de 20 para enxerto ósseo. “No país, mais 60 mil brasileiros aguardam por um transplante” ressaltou a coordenadora.
Ela informou que qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos, desde um bebê recém-nascido a partir da 2º semana até um idoso, com restrições apenas para portadores do vírus da Aids e doenças infecciosas, como a hepatite. “Todos os procedimentos da doação são realizados pelo SUS e os procedimentos funerários são cobertos pelo Estado”, finalizou.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353111/visualizar/
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