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HRW: mulheres ainda tem direitos desrespeitados no Afeganistao
Os "senhores da guerra", que tomaram o poder com a ajuda dos EUA depois da queda do Taliba, e as milícias do Afeganistao, resquícios do regime do Taliba, "violam de modo sistemático os direitos humanos, especialmente os das mulheres e meninas", segundo a organizaçao Human Rights Watch (HRW).
Em documento preparado para a reuniao da Comissao de Direitos Humanos da ONU, que será realizada na semana que vem em Genebra, a HRW afirma que, apesar das melhorias dos tres últimos anos, após a queda do Taliba, o Afeganistao "ainda sofre uma grave instabilidade".
A organizaçao lembra que as milícias armadas ilegais "dominam a maior parte do território do Afeganistao" e afirma que "a comunidade internacional nao enviou tropas suficientes e recursos para solucionar adequadamente a situaçao e, por isso, os direitos humanos sao pouco respeitados em muitas partes do país".
"Soldados e policiais, inclusive em Cabul, estao envolvidos em prisoes arbitrárias, seqüestros, extorsoes, torturas e assassinatos de suspeitos de crimes", afirma o documento. A situaçao é pior fora de Cabul, onde, segundo a entidade, os 'senhores da guerra' e suas tropas estao envolvidos em muitos estupros de mulheres e meninas, assassinatos, prisoes ilegais, deslocamentos forçados da populaçao, tráfico de pessoas e casamentos forçados.
Embora reconheça que a situaçao das mulheres "é melhor do que sob o regime Taliba", o HRW afirma que elas "continuam sofrendo uma grave discriminaçao (...) e, em muitas delas, persiste o medo de sair de casa sem vestir a 'burka'".
A Human Rights Watch lembra que os 'senhores da guerra' sao a maior causa de preocupaçao para a maioria dos afegaos e recomenda à Comissao de Direitos Humanos da ONU, entre outras coisas, que peça ao governo afegao para aumentar seus esforços para acelerar o desarmamento, desmobilizaçao e reinserçao das milícias irregulares.
Também pede que seja instaurado um sistema para punir os crimes de guerra e violaçoes dos direitos humanos graves ocorridos no passado e que seja dado o apoio necessário para que mulheres e meninas sejam integradas à vida economica, política e cultural do país.
Em documento preparado para a reuniao da Comissao de Direitos Humanos da ONU, que será realizada na semana que vem em Genebra, a HRW afirma que, apesar das melhorias dos tres últimos anos, após a queda do Taliba, o Afeganistao "ainda sofre uma grave instabilidade".
A organizaçao lembra que as milícias armadas ilegais "dominam a maior parte do território do Afeganistao" e afirma que "a comunidade internacional nao enviou tropas suficientes e recursos para solucionar adequadamente a situaçao e, por isso, os direitos humanos sao pouco respeitados em muitas partes do país".
"Soldados e policiais, inclusive em Cabul, estao envolvidos em prisoes arbitrárias, seqüestros, extorsoes, torturas e assassinatos de suspeitos de crimes", afirma o documento. A situaçao é pior fora de Cabul, onde, segundo a entidade, os 'senhores da guerra' e suas tropas estao envolvidos em muitos estupros de mulheres e meninas, assassinatos, prisoes ilegais, deslocamentos forçados da populaçao, tráfico de pessoas e casamentos forçados.
Embora reconheça que a situaçao das mulheres "é melhor do que sob o regime Taliba", o HRW afirma que elas "continuam sofrendo uma grave discriminaçao (...) e, em muitas delas, persiste o medo de sair de casa sem vestir a 'burka'".
A Human Rights Watch lembra que os 'senhores da guerra' sao a maior causa de preocupaçao para a maioria dos afegaos e recomenda à Comissao de Direitos Humanos da ONU, entre outras coisas, que peça ao governo afegao para aumentar seus esforços para acelerar o desarmamento, desmobilizaçao e reinserçao das milícias irregulares.
Também pede que seja instaurado um sistema para punir os crimes de guerra e violaçoes dos direitos humanos graves ocorridos no passado e que seja dado o apoio necessário para que mulheres e meninas sejam integradas à vida economica, política e cultural do país.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353171/visualizar/
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