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Franceses fazem paradas musicais para pedir libertaçao de Aubenas
As iniciativas a favor da libertaçao da jornalista francesa e seu guia iraquiano seqüestrados há mais de dois meses no Iraque se multiplicaram neste sábado na França com a organizaçao de "mil paradas musicais para Florence e Hussein".
Centenas de bandinhas, tocando músicas de todo tipo, reúnem-se neste sábado em todas as partes da França para serem "ouvidas em Bagdá", onde no dia 5 de janeiro passado Florence Aubenas e Hussein Hanoun desapareceram.
"Florence saberá assim que nos comunicamos com ela através das paradas musicais e estamos aqui para apoiá-la, para ajudá-la a agüentar", afirmou Benoit Aubenas, o pai da jornalista francesa.
Mas esta iniciativa serve "também para protestar com força contra a injustiça que é privá-la da sua liberdade, da possibilidade de nos informar e defender suas liberdades, que sao também as nossas.
Florence, Hussein, escutai as mil paradas musicais que soam pela liberdade de voces!", afirmou, emocionado, Benoit Aubenas.
Organizada pelo comite de apoio a Aubenas e Hanoun, esta manifestaçao musical,que começou nesta sexta-feira à noite na regiao de Pas-de-Calais, chegou neste sábado com especial intensidade a Bordeaux, Brest, Marselha, Perpignan, Grenoble, Toulouse e especialmente a Paris.
O ponto principal das "Mil paradas musicais para Florence e Hanoun" na capital francesa é o Grande Halle de la Villette, onde, apesar do vento gélido, dez grupos protestam diante de dois retratos gigantes da enviada especial ao Iraque do jornal de esquerda Libération e de seu intérprete.
"Sao como mensagens em garrafas que sao jogadas ao mar, mas que podem chegar" a seus destinos, destacou o diretor da redaçao do Libération, Antoine de Gaudemar, ao lembrar que muitos ex-reféns contaram que durante seu cativeiro escutaram alguma coisa sobre a mobilizaçao a seu favor no exterior.
E o caso da jornalista italiana Giuliana Sgrena, libertada no último dia 4 depois de passar um mes nas maos de seus seqüestradores no Iraque.
Pela televisao francesa TF1, Sgrena suplicou neste sábado aos seqüestradores de Aubenas que tenham "a mesma clemencia" que seus raptores tiveram com ela e a libertem.
"Peço a voces, sejam clementes como foram meus seqüestradores: Libertem-na!", pediu Sgrena, em frances.
"Meus seqüestradores se referiram sempre ao Corao, que obriga a respeitar às mulheres. Peço a voces, respeitem o isla e libertem Florence Aubenas e Hussein Hanoun", insistiu Sgrena, cuja mensagem foi lida mais tarde diante do público da Villette por sua colega, a correspondente em Paris do jornal italiano Il Manifesto.
"Nestes momentos de pesadelo, eu gostaria de tranqüilizar voce e sua família: para mim estas mensagens de solidariedade foram úteis.
Também serao para voce, espero de todo coraçao", acrescentou Sgrena em sua nota.
Com a idéia de enviar "um gesto forte" a Aubenas e tentar acelerar sua libertaçao, o diretor do Libération, Serge July, está desde sexta em Bagdá para uma visita de tres dias.
Outro objetivo desta visita, organizada com o apoio das autoridades francesas, é "transferir para os meios de comunicaçao iraquianos a mobilizaçao que se amplia na França e na Europa a favor da libertaçao dos dois seqüestrados", segundo Gaudemar.
No último dia 1o foi divulgado um vídeo da jornalista francesa no qual ela aparecia muito abatida.
Dois dias depois, numa mensagem pela TV, o primeiro-ministro frances, Jean-Pierre Raffarin, pediu aos seqüestradores de Aubenes que "iniciem conversaçoes só com os serviços oficiais da França".
Apesar de a prudencia continuar sendo a tonica geral no caso, a porta-voz do partido Uniao por um Movimento Popular, Valerie Pécresse, afirmou neste sábado que existe "uma esperança razoável" de ver os reféns libertados.
"Vim para trazer uma mensagem de esperança do governo (...) que tem a impressao que as coisas enfim estao avançando", afirmou Pécresse, no fórum de Villette de Paris.
"Florence saberá assim que nos comunicamos com ela através das paradas musicais e estamos aqui para apoiá-la, para ajudá-la a agüentar", afirmou Benoit Aubenas, o pai da jornalista francesa.
Mas esta iniciativa serve "também para protestar com força contra a injustiça que é privá-la da sua liberdade, da possibilidade de nos informar e defender suas liberdades, que sao também as nossas.
Florence, Hussein, escutai as mil paradas musicais que soam pela liberdade de voces!", afirmou, emocionado, Benoit Aubenas.
Organizada pelo comite de apoio a Aubenas e Hanoun, esta manifestaçao musical,que começou nesta sexta-feira à noite na regiao de Pas-de-Calais, chegou neste sábado com especial intensidade a Bordeaux, Brest, Marselha, Perpignan, Grenoble, Toulouse e especialmente a Paris.
O ponto principal das "Mil paradas musicais para Florence e Hanoun" na capital francesa é o Grande Halle de la Villette, onde, apesar do vento gélido, dez grupos protestam diante de dois retratos gigantes da enviada especial ao Iraque do jornal de esquerda Libération e de seu intérprete.
"Sao como mensagens em garrafas que sao jogadas ao mar, mas que podem chegar" a seus destinos, destacou o diretor da redaçao do Libération, Antoine de Gaudemar, ao lembrar que muitos ex-reféns contaram que durante seu cativeiro escutaram alguma coisa sobre a mobilizaçao a seu favor no exterior.
E o caso da jornalista italiana Giuliana Sgrena, libertada no último dia 4 depois de passar um mes nas maos de seus seqüestradores no Iraque.
Pela televisao francesa TF1, Sgrena suplicou neste sábado aos seqüestradores de Aubenas que tenham "a mesma clemencia" que seus raptores tiveram com ela e a libertem.
"Peço a voces, sejam clementes como foram meus seqüestradores: Libertem-na!", pediu Sgrena, em frances.
"Meus seqüestradores se referiram sempre ao Corao, que obriga a respeitar às mulheres. Peço a voces, respeitem o isla e libertem Florence Aubenas e Hussein Hanoun", insistiu Sgrena, cuja mensagem foi lida mais tarde diante do público da Villette por sua colega, a correspondente em Paris do jornal italiano Il Manifesto.
"Nestes momentos de pesadelo, eu gostaria de tranqüilizar voce e sua família: para mim estas mensagens de solidariedade foram úteis.
Também serao para voce, espero de todo coraçao", acrescentou Sgrena em sua nota.
Com a idéia de enviar "um gesto forte" a Aubenas e tentar acelerar sua libertaçao, o diretor do Libération, Serge July, está desde sexta em Bagdá para uma visita de tres dias.
Outro objetivo desta visita, organizada com o apoio das autoridades francesas, é "transferir para os meios de comunicaçao iraquianos a mobilizaçao que se amplia na França e na Europa a favor da libertaçao dos dois seqüestrados", segundo Gaudemar.
No último dia 1o foi divulgado um vídeo da jornalista francesa no qual ela aparecia muito abatida.
Dois dias depois, numa mensagem pela TV, o primeiro-ministro frances, Jean-Pierre Raffarin, pediu aos seqüestradores de Aubenes que "iniciem conversaçoes só com os serviços oficiais da França".
Apesar de a prudencia continuar sendo a tonica geral no caso, a porta-voz do partido Uniao por um Movimento Popular, Valerie Pécresse, afirmou neste sábado que existe "uma esperança razoável" de ver os reféns libertados.
"Vim para trazer uma mensagem de esperança do governo (...) que tem a impressao que as coisas enfim estao avançando", afirmou Pécresse, no fórum de Villette de Paris.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353175/visualizar/
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