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Internacional
Sábado - 12 de Março de 2005 às 17:40
Por: Flávia Albuquerque

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São Paulo – A Carta Mundial das Mulheres para a Humanidade, documento apresentado durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher, na última terça-feira, dia 8, pelas lideranças de movimentos em prol da mulher, parte neste sábado (12) do Brasil para a Argentina. Na América do Sul, a carta passará ainda pela Bolívia, Peru, Equador e Colômbia. Depois segue para Trinidad e Tobago, Haiti, Cuba, Honduras, El Salvador, e passa pelo México, Estados Unidos, Canadá, Québec. O documento percorrerá 50 países até o dia 17 de outubro e seu último destino será Burkina Faso, na África.

A carta mundial, com o tema "O Mundo que As Mulheres Querem Construir", é resultado de um longo processo de participação e união da luta do movimento feminista no mundo. Participaram das consultas e discussões grupos feministas de 50 países reunidos pela Marcha Mundial de Mulheres. O documento contém 31 afirmações que descrevem os princípios básicos da proposta feminista para um mundo sem exploração, opressão, intolerância e exclusão. A carta pede ainda respeito à integridade, diversidade e os direitos à liberdade de todos.

O texto foi aprovado pelas delegadas da Marcha Mundial das Mulheres em Kigali, Ruanda, durante o 5º encontro Internacional da Marcha, em dezembro do ano passado. No Brasil, ela foi apresentada pela primeira vez no Fórum Social Mundial, em janeiro deste ano, na capital gaúcha, Porto Alegre. Durante o evento houve uma homenagem à memória de vítimas do genocídio que aconteceu em Ruanda, dez anos antes. As feministas aproveitaram também para denunciar a omissão da Organização das Nações Unidas com relação ao racismo e à intolerância incentivados pelos colonizadores do país.

Além da carta, uma colcha está sendo montada com retalhos que expressam o significado que cada país dá à carta. Quando os manifestos chegarem ao seu destino, no dia 17 de outubro de 2005, mulheres em todos os continentes darão início do Dia da Ação Global, uma jornada de 24 horas de solidariedade e ação feminista pelo mundo.





Fonte: Agência Brasil

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