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Marcha das Violetas relembra a luta histórica das mulheres de Cuiabá
Cerca de 300 pessoas, na maioria mulheres, participaram nesta sexta-feira (11) da Marcha das Violetas, evento coordenado pela Diretoria de Políticas Especiais, órgão vinculado à Vice-Prefeitura Municipal de Cuiabá. A caminhada deixou a Igreja do Rosário, às 17 horas, e percorreu as Avenidas Prainha e Dom Bosco até chegar à Praça Alencastro, onde aconteceram diversas atividades culturais e artísticas, entre elas a apresentação da banda "Agora São Elas".
O evento integra a programação da Agenda Única Tod@s pela Cidadania realizada desde o dia 5 de março e que vai até o dia 18 com uma programação variada que inclui cursos, palestras, campanha de doação de sangue e tendas temáticas. Marcha das Violetas é uma alusão à Revista "A Violeta", fundada em 1916, por um grupo de jovens da escola normal e4 de senhoras da sociedade cuiabana, editada pelo Grêmio Literário "Júlia Lopes".
O objetivo da obra era dar o ponta-pé inicial para a construção da cidadania das mulheres de Cuiabá, que viviam sob o regime altamente machista. Apesar do sistema patriarca vigente, com posição extremamente conservadora aquelas mulheres redimensionaram o seu papel na sociedade cuiabana. A vice-prefeita Jacy Proença fez questão de frisar que este será o primeiro de uma série de eventos da Diretoria de Políticas Especiais para as temáticas de gênero e raça.
"A proposta da marcha, além de fazer um resgate histórico da participação das mulheres na luta pela igualdade, nos coloca em posição de combate contra o preconceito, a discriminação e a violência contra a mulher", frisou a vice-prefeita. A deputada federal Thelma de Oliveira, uma das participantes da marcha, destacou conquistas históricas da mulher no Brasil, entre elas o direito ao voto, em 1932. "Se somos mais de 50% da população Brasil porque não lutarmos para termos mais mulheres como vereadores, deputados estaduais e federais, senadores, prefeitos e governadores. E quem sabe alcançarmos a Presidência da República", convocou a parlamentar.
A qualidade de representante do governo federal, a professora Dirce Margarete Glosz, naquele ato representando a ministra Nilceia Freire, ressaltou o valor e a importância de um evento reunir na praça da cidade um número tão expressivo de mulheres. "Se, hoje, nós mulheres somos vítimas de uma série de impedimentos, imagine na época em que A Violeta foi editada?", questionou ela.
O evento integra a programação da Agenda Única Tod@s pela Cidadania realizada desde o dia 5 de março e que vai até o dia 18 com uma programação variada que inclui cursos, palestras, campanha de doação de sangue e tendas temáticas. Marcha das Violetas é uma alusão à Revista "A Violeta", fundada em 1916, por um grupo de jovens da escola normal e4 de senhoras da sociedade cuiabana, editada pelo Grêmio Literário "Júlia Lopes".
O objetivo da obra era dar o ponta-pé inicial para a construção da cidadania das mulheres de Cuiabá, que viviam sob o regime altamente machista. Apesar do sistema patriarca vigente, com posição extremamente conservadora aquelas mulheres redimensionaram o seu papel na sociedade cuiabana. A vice-prefeita Jacy Proença fez questão de frisar que este será o primeiro de uma série de eventos da Diretoria de Políticas Especiais para as temáticas de gênero e raça.
"A proposta da marcha, além de fazer um resgate histórico da participação das mulheres na luta pela igualdade, nos coloca em posição de combate contra o preconceito, a discriminação e a violência contra a mulher", frisou a vice-prefeita. A deputada federal Thelma de Oliveira, uma das participantes da marcha, destacou conquistas históricas da mulher no Brasil, entre elas o direito ao voto, em 1932. "Se somos mais de 50% da população Brasil porque não lutarmos para termos mais mulheres como vereadores, deputados estaduais e federais, senadores, prefeitos e governadores. E quem sabe alcançarmos a Presidência da República", convocou a parlamentar.
A qualidade de representante do governo federal, a professora Dirce Margarete Glosz, naquele ato representando a ministra Nilceia Freire, ressaltou o valor e a importância de um evento reunir na praça da cidade um número tão expressivo de mulheres. "Se, hoje, nós mulheres somos vítimas de uma série de impedimentos, imagine na época em que A Violeta foi editada?", questionou ela.
Fonte:
Olhar Direto
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353262/visualizar/
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