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Polícia espanhola desvenda quadrilha, possível conexão com Yukos
A polícia da Espanha desvendou uma operação de lavagem de dinheiro de até 250 milhões de euros (336 milhões de dólares) que pode ter ligação com a problemática companhia de petróleo russa Yukos, afirmou o Ministério do Interior neste sábado.
A polícia prendeu 41 pessoas na Costa do Sol, e autoridades judiciais da Rússia e da Espanha estão agora cooperando no caso, afirmou a polícia em um comunicado.
Cidadãos espanhóis, franceses, finlandeses, russos e ucranianos foram detidos em batidas que incluíram muitas propriedades privadas. A polícia apreendeu bens de luxo e 42 carros.
A investigação começou em setembro de 2003, mas o comunicado não especificou se a polícia suspeitava do envolvimento de indivíduos operando de dentro da companhia russa ou da sua equipe de gerência.
"Nós conseguimos até determinar a possível destinação de um montante substancial de dinheiro que era originado na empresa de petróleo russa YUKOS e que, aparentemente, era desviado ilegalmente para uma companhia holandesa e depois reinvestido na unidade da Espanha", afirmou.
Autoridades russas levaram a YUKOS à bancarrota ao demandar o pagamento de 28 bilhões de dólares em tributos em atraso e processaram seu principal dono, Mikhail Khodorkovsky, por fraude e evasão fiscal.
A perseguição do Kremlin a YUKOS e aos seus principais acionistas, muitos dos quais estão agora no exílio, é vista como uma punição às ambições políticas de Khodorkovsky, que já foi considerado o homem mais rico da Rússia, com uma fortuna de 15 bilhões de dólares.
O Ministério do Interior disse que a polícia achou uma conexão entre um grupo de advogados operando perto de Marbella com outros grupos de crime organizado envolvidos em atividades como homicídio, prostituição e tráfico de drogas.
Autoridades russas levaram a YUKOS à bancarrota ao demandar o pagamento de 28 bilhões de dólares em tributos em atraso e processaram seu principal dono, Mikhail Khodorkovsky, por fraude e evasão fiscal.
A perseguição do Kremlin a YUKOS e aos seus principais acionistas, muitos dos quais estão agora no exílio, é vista como uma punição às ambições políticas de Khodorkovsky, que já foi considerado o homem mais rico da Rússia, com uma fortuna de 15 bilhões de dólares.
O Ministério do Interior disse que a polícia achou uma conexão entre um grupo de advogados operando perto de Marbella com outros grupos de crime organizado envolvidos em atividades como homicídio, prostituição e tráfico de drogas.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353280/visualizar/

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