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Brasileiros andam mais a pé do que de ônibus
Pesquisa inédita divulgada ontem pelo Ministério das Cidades mostra que 35% da população brasileira costuma andar a pé em seus principais trajetos diariamente. Outros 28% usam automóveis, 5%, bicicleta e moto e os 32% restantes utilizam o transporte coletivo.
O levantamento, feito em parceria do governo com a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) descreve ainda que a poluição (R$ 4,4 bilhões) e os acidentes (R$ 4,3 bilhões) são causas externas que custam R$ 8,7 bilhões ao país. Outra conclusão da pesquisa indica que o transporte coletivo urbano precisa ser incentivado para que aumente o número de usuários em detrimento dos automóveis. As pessoas que usam transporte individual gastam R$ 66,2 bilhões anualmente em manutenção e operação do veículo.
Segundo o diretor de Cidadania e Inclusão Social do Ministério das Cidades, Luiz Carlos Bertotto, há uma tradição de queda na demanda por transporte coletivo e aumento do uso do automóvel. "Isso é uma conseqüência do modelo que vem sendo adotado, temos que mudar isso", afirmou. Entre os fatores apontados para justificar essa tendência estão o custo das tarifas e a qualidade precária do transporte coletivo e a preferência pelo automóvel. Essa também seria uma tendência mundial, segundo o diretor. "Salta aos olhos que a matriz de transporte brasileira esteja centrada no automóvel", acrescentou o secretário nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, José Carlos Xavier.
Segundo o secretário, o Governo emite sinais contraditórios pois enquanto o Ministério das Cidades formula projetos e propostas para incrementar o transporte coletivo, a área econômica reduziu os impostos sobre automóveis, alavancando as vendas. "A bem da verdade, estamos em processo de construção sobre a mobilidade dentro do próprio governo. A redução de impostos é boa do ponto de vista da macroeconomia, da balança comercial. Mas precisamos também de uma política efetiva que revigore as cidades, acho que agora o governo está empenhado nessas duas direções", disse.
O levantamento, feito em parceria do governo com a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) descreve ainda que a poluição (R$ 4,4 bilhões) e os acidentes (R$ 4,3 bilhões) são causas externas que custam R$ 8,7 bilhões ao país. Outra conclusão da pesquisa indica que o transporte coletivo urbano precisa ser incentivado para que aumente o número de usuários em detrimento dos automóveis. As pessoas que usam transporte individual gastam R$ 66,2 bilhões anualmente em manutenção e operação do veículo.
Segundo o diretor de Cidadania e Inclusão Social do Ministério das Cidades, Luiz Carlos Bertotto, há uma tradição de queda na demanda por transporte coletivo e aumento do uso do automóvel. "Isso é uma conseqüência do modelo que vem sendo adotado, temos que mudar isso", afirmou. Entre os fatores apontados para justificar essa tendência estão o custo das tarifas e a qualidade precária do transporte coletivo e a preferência pelo automóvel. Essa também seria uma tendência mundial, segundo o diretor. "Salta aos olhos que a matriz de transporte brasileira esteja centrada no automóvel", acrescentou o secretário nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, José Carlos Xavier.
Segundo o secretário, o Governo emite sinais contraditórios pois enquanto o Ministério das Cidades formula projetos e propostas para incrementar o transporte coletivo, a área econômica reduziu os impostos sobre automóveis, alavancando as vendas. "A bem da verdade, estamos em processo de construção sobre a mobilidade dentro do próprio governo. A redução de impostos é boa do ponto de vista da macroeconomia, da balança comercial. Mas precisamos também de uma política efetiva que revigore as cidades, acho que agora o governo está empenhado nessas duas direções", disse.
Fonte:
Hoje em Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353317/visualizar/
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