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Procuradoria de Roma analisará telefonemas de agente morto
A Procuradoria de Roma começará na próxima semana a analisar as conversas telefônicas mantidas pelo agente secreto Nicola Calipari pouco antes de ele morrer quando levava a recém-libertada jornalista italiana Giuliana Sgrena para o aeroporto de Bagdá no dia 4 de março.
As investigações começarão, informa neste sábado o jornal La Repubblica, quando forem entregues à Justiça os cinco telefones via satélite usados naquele dia por Calipari, três dos quais foram devolvidos pelas autoridades americanas nas últimas horas depois de desaparecerem após o incidente.
Com os cinco telefones na mão, os investigadores, segundo a publicação romana, poderão saber com quem Calipari e o outro agente falaram no dia em que levavam Sgrena para o aeroporto.
O jornal publica hoje parte de um relatório enviado pelo general Mario Marioli, vice-comandante da Força Multinacional no Iraque, que é comandada pelo general americano George Casey.
Marioli informou, segundo o publicado hoje, que por duas vezes os serviços secretos mandaram que ele não dissesse nada aos americanos sobre a missão de Calipari em Bagdá.
"Perguntei a Calipari se podia dizer algo ao aliado americano sobre a operação para a libertação da refém, mas a resposta foi que o aliado não deveria ser informado de modo algum", conta o La Repubblica, que acrescenta que Marioli teve outra resposta negativa quando voltou a perguntar se deveria avisar aos aliados que Calipari, o outro agente e Sgrena se dirigiam para o aeroporto.
O general disse aos agentes que não avisar aos americanos faria eles ficarem detidos por 15 minutos a mais no posto de controle militar montado antes do aeroporto, "o mais rigoroso dos instalados no Iraque, já que ali fica a sede do comando aliado e a base militar Camp Victory", lembra o jornal.
O La Repubblica diz que, depois dessas declarações, é "difícil" falar de falha de comunicação entre os italianos e os americanos ou de um falha na cadeia de comandantes americanos em Bagdá".
Giuliana Sgrena, que se recupera dos ferimentos que sofreu no tiroteio, afirmou ontem que desconfia das investigações do caso e que sente-se culpada pelo fato de terem tido que resgatá-la.
"Não confio nas investigações porque sabemos como ela terminam em muitos casos", declarou a jornalista do Il Manifesto.
As investigações começarão, informa neste sábado o jornal La Repubblica, quando forem entregues à Justiça os cinco telefones via satélite usados naquele dia por Calipari, três dos quais foram devolvidos pelas autoridades americanas nas últimas horas depois de desaparecerem após o incidente.
Com os cinco telefones na mão, os investigadores, segundo a publicação romana, poderão saber com quem Calipari e o outro agente falaram no dia em que levavam Sgrena para o aeroporto.
O jornal publica hoje parte de um relatório enviado pelo general Mario Marioli, vice-comandante da Força Multinacional no Iraque, que é comandada pelo general americano George Casey.
Marioli informou, segundo o publicado hoje, que por duas vezes os serviços secretos mandaram que ele não dissesse nada aos americanos sobre a missão de Calipari em Bagdá.
"Perguntei a Calipari se podia dizer algo ao aliado americano sobre a operação para a libertação da refém, mas a resposta foi que o aliado não deveria ser informado de modo algum", conta o La Repubblica, que acrescenta que Marioli teve outra resposta negativa quando voltou a perguntar se deveria avisar aos aliados que Calipari, o outro agente e Sgrena se dirigiam para o aeroporto.
O general disse aos agentes que não avisar aos americanos faria eles ficarem detidos por 15 minutos a mais no posto de controle militar montado antes do aeroporto, "o mais rigoroso dos instalados no Iraque, já que ali fica a sede do comando aliado e a base militar Camp Victory", lembra o jornal.
O La Repubblica diz que, depois dessas declarações, é "difícil" falar de falha de comunicação entre os italianos e os americanos ou de um falha na cadeia de comandantes americanos em Bagdá".
Giuliana Sgrena, que se recupera dos ferimentos que sofreu no tiroteio, afirmou ontem que desconfia das investigações do caso e que sente-se culpada pelo fato de terem tido que resgatá-la.
"Não confio nas investigações porque sabemos como ela terminam em muitos casos", declarou a jornalista do Il Manifesto.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353318/visualizar/
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