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Nacional
Sábado - 12 de Março de 2005 às 09:33

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O capataz Amair Feijoli da Cunha, o Tato, acusado de intermediar a contratação de pistoleiros para executar a missionária americana Dorothy Stang vai assumir, na Justiça, a culpa por todo o assassinato, eximindo o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, de participação no crime.

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o advogado do capataz, Oscar Damasceno, apresentará a nova versão quando comparecer à Justiça na próxima terça-feira. Até agora, Tato havia se recusado a dar depoimentos, apenas repetindo que não tinha envolvimento no crime.

O advogado informa que Tato dirá ao juiz do caso, Lucas do Carmo Jesus, que Bida não mandou Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, e Clodoaldo Carlos Batista, o Eduardo, matarem a missionária no dia 12 de fevereiro.

A Justiça do Pará acatou a denúncia da Polícia Federal, da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual do Pará, que apontaram o fazendeiro Bida como mandante. Tato teria intermediado a compra dos pistoleiros Eduardo e Fogoió, o qual teria efetuado os seis disparos, enquanto o companheiro assistia a cena.

Na terça-feira a Justiça irá ouvir, além de Tato, os depoimentos de Eduardo e Fogoió. O capataz deve admitir que tinha desavenças com a missionária americana, e que chegou a conversar sobre sua intenção de matá-la com os dois pistoleiros. Bida teria apenas auxiliado os três na fuga.





Fonte: Terra

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