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EUA: Líbano expõe limites
No embate que vem travando com lideranças ocidentais, o governo da Síria começou a semana acuado. Após o atentado que matou o ex-primeiro-ministro libanês Rafik al Hariri, a pressão para que as cerca de 14 mil tropas sírias deixassem o Líbano só aumentava.
Segunda-feira passada, em mais um sinal da difícil posição em que se encontrava, o presidente Bashar al Assad recebeu seu colega libanês, Émile Lahoud, para negociar o futuro das tropas.
Após o encontro, os dois anunciaram que os soldados sírios seriam transferidos para o Vale do Bekaa, uma região do Líbano próxima à fronteira com o país vizinho.
Os Estados Unidos continuaram insistindo numa retirada total, e parecia que Damasco não tinha alternativa. Mas, terça-feira, o quadro mudou, com um ato convocado pelo grupo e partido islâmico libanês Hizbollah, em Beirute (Líbano), em favor da Síria.
Dezenas de milhares de pessoas se reuniram numa grande manifestação contra a interferência americana nos assuntos políticos do Líbano.
Dias depois de Beirute ter sido tomada por protestos contra a presença síria no país, a multidão reunida pelo Hizbollah mostrou que o Líbano continua dividido politicamente.
Apesar do apoio, o embaixador sírio em Washington anunciaria logo depois que as tropas do país vão atender às exigências dos Estados Unidos de sair do Líbano antes das eleições locais, em maio.
Mas na política libanesa o poder de influência americano não foi tão decisivo e esbarrou na força dos militantes do Hizbollah.
No dia seguinte à manifestação do grupo xiita, o Parlamento libanês, ao discutir a substituição do governo pró-Síria que havia renunciado uma semana antes, resolveu instaurar um gabinete com a mesma linha política.
À frente do novo governo, ninguém menos que o próprio primeiro-ministro que havia renunciado, Omar Karami, ligado à Síria e alvo dos primeiros protestos da oposição após a morte de Rafik al Hariri.
Segunda-feira passada, em mais um sinal da difícil posição em que se encontrava, o presidente Bashar al Assad recebeu seu colega libanês, Émile Lahoud, para negociar o futuro das tropas.
Após o encontro, os dois anunciaram que os soldados sírios seriam transferidos para o Vale do Bekaa, uma região do Líbano próxima à fronteira com o país vizinho.
Os Estados Unidos continuaram insistindo numa retirada total, e parecia que Damasco não tinha alternativa. Mas, terça-feira, o quadro mudou, com um ato convocado pelo grupo e partido islâmico libanês Hizbollah, em Beirute (Líbano), em favor da Síria.
Dezenas de milhares de pessoas se reuniram numa grande manifestação contra a interferência americana nos assuntos políticos do Líbano.
Dias depois de Beirute ter sido tomada por protestos contra a presença síria no país, a multidão reunida pelo Hizbollah mostrou que o Líbano continua dividido politicamente.
Apesar do apoio, o embaixador sírio em Washington anunciaria logo depois que as tropas do país vão atender às exigências dos Estados Unidos de sair do Líbano antes das eleições locais, em maio.
Mas na política libanesa o poder de influência americano não foi tão decisivo e esbarrou na força dos militantes do Hizbollah.
No dia seguinte à manifestação do grupo xiita, o Parlamento libanês, ao discutir a substituição do governo pró-Síria que havia renunciado uma semana antes, resolveu instaurar um gabinete com a mesma linha política.
À frente do novo governo, ninguém menos que o próprio primeiro-ministro que havia renunciado, Omar Karami, ligado à Síria e alvo dos primeiros protestos da oposição após a morte de Rafik al Hariri.
Fonte:
Diário de Cuiaba
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353364/visualizar/
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