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Economia
Sábado - 12 de Março de 2005 às 05:22
Por: Juliana Scardua

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Nos dois primeiros meses de 2005 foram realizadas pelo Banco do Brasil em Mato Grosso 600 operações de Cédula de Produto Rural (CPR), que demandou R$ 85 milhões, um volume superior 14% se comparado ao mesmo período do ano passado. Os pecuaristas, que têm nas CPRs a maneira mais rápida de obter capital de giro para a produção, são responsáveis por 230 contratos, que somam R$ 18 milhões.

Em todo o ano passado foram investidos na modalidade de compra antecipada no Estado R$ 822 milhões, pulverizados em 8.233 contratos. Do conjunto, 4,1 mil CPRs foram voltadas às atividades pecuárias, com um volume de R$ 198 milhões. As cédulas incluem desde a tradicional pecuária de corte, principalmente na região de Cáceres, até operações voltadas à comercialização de ovos, exemplo verificado numa granja de Campo Verde.

Enquanto a produção do boi gordo alocou praticamente R$ 190 milhões em CPRs, as demais atividades do segmento, como a suinocultura e a avicultura, acumularam R$ 8 milhões do montante de investimentos em Cédulas de Produto Rural.

A previsão inicial do Banco do Brasil é de fomentar o ramo da pecuária com R$ 300 milhões em CPRs em 2005, quantidade suficiente para elevar o número de operações para 6 mil CPRs.

De acordo com o gerente de Mercado de Agronegócios da superintendência do Banco do Brasil no Estado, Olímpio Vasconcelos, toda a cadeia agropecuária, incluindo a produção agrícola de soja, algodão, arroz e milho, principais culturas desenvolvidas no Estado, deverá contar com mais de R$ 1 bilhão de recursos nessa modalidade de contratos em 2005, o que poderá representar um volume de mais de 19 mil cédulas.




Fonte: Gazeta Digital

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