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Nenê diz que não joga pela seleção sob a atual administração
O melhor jogador de basquete do Brasil na atualidade não vai defender a seleção enquanto a atual administração, capitaneada pelo presidente Gerasimis Bozikis, estiver à frente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Em entrevista à "ESPN Brasil", Nenê Hilário, ala-pivô que está em sua terceira temporada no Denver Nuggets, da NBA, reclamou da "falta de profissionalismo" na gestão da entidade.
"Sinceramente, com a falta de profissionalismo dessa administração eu não jogaria mais na seleção. Não tem como representar o seu país", disse Nenê à emissora, em reportagem veiculada na noite de ontem.
O descontentamento do jogador, primeiro do país a disputar uma temporada completa na liga norte-americana, com a CBB vem desde 2002. Cobiçado por agentes e equipes da NBA, Nenê atuava pelo Vasco e, apesar de ter vários meses de salários atrasados, teve de pagar uma multa rescisória para ir aos EUA.
O ala-pivô nunca escondeu a mágoa que guardou do episódio. Para ele, a CBB deveria tê-lo ajudado a ir à NBA, maior campeonato de basquete do mundo. Além de não terem facilitado sua transferência, mais tarde, os dirigentes da entidade, aos olhos de Nenê, teriam usado seu sucesso -no ano passado, como titular do Denver, ajudou sua equipe a ir aos playoffs- para propagandear a gestão.
"O que importa é o atleta. Enquanto o atleta não for a prioridade, nosso basquete vai continuar penando. A gente precisa parar com essa coisa de dirigente querer aparecer, de patrocinador querer mandar. É o atleta que tem que aparecer, é o jogador que tem que brilhar", disse Nenê ao UOL Esporte em janeiro do ano passado.
Nesta sexta-feira, em comunicado em seu site oficial, Nenê confirma que, nesta temporada, não atuará pela seleção. Entretanto, agora, o jogador atribui sua desistência à série de contusões que sofreu neste ano. "Infelizmente eu não poderei estar com a seleção neste ano. Esta temporada vem sendo muito difícil para mim porque sofri várias contusões. Meus médicos decidiram que eu tenho que me recuperar das lesões entre junho e outubro para que eu possa voltar 100% ainda no segundo semestre".
Mesmo atribuindo sua ausência da seleção às lesões, no comunicado Nenê faz críticas veladas à gestão de Grego -sempre com o cuidado de não citá-lo nominalmente. "É um dos meus objetivos ajudar o Brasil a não apenas montar o melhor time, mas a ter a melhor estrutura ao redor do grupo de atletas. Todos os setores do basquete brasileiro, não apenas os jogadores, mas também técnicos e dirigentes, devem se esforçar para evoluir. Só assim poderemos construir um ambiente que não fique restrito", critica o brasileiro.
Em maio deste ano, Grego tentará a reeleição, e terá como rivais José Medalha, ex-técnico da seleção, e Hélio Barbosa. A ausência da seleção masculina das duas últimas Olimpíadas e a fracassada campanha da seleção feminina não devem ajudar o cartola na disputa.
Além disso, nesta semana, a CBB recusou-se a discutir com 12 clubes do Nacional masculino de basquete o repasse de verbas da competição, aumentando o descontentamento, que vem desde o início da temporada -sem dinheiro, a entidade tem obrigado os clubes a viajarem de ônibus pelo país para a disputa do torneio.
Grego, agora, estaria viajando, de acordo com informações da assessoria de imprensa da CBB. Já o técnico Lula, ouvido pelo UOL Esporte, afirmou que ainda pretende contar com o jogador. "Vou fazer a convocação e, como um dos melhores do país, ele será chamado. Só posso pensar nisso quando oficialmente ele disser que não vai. No meio do caminho, existem muitas colocações. Penso que ele pode mudar de idéia", disse Lula.
O treinador afirmou que tentará conversar com o jogador. "É meu papel conversar com todos, enviar a programação e ver se precisam de alguma coisa, se posso fazer algo", afirmou Lula, que preferiu não comentar o aspecto político da recusa de Nenê.
"Sinceramente, com a falta de profissionalismo dessa administração eu não jogaria mais na seleção. Não tem como representar o seu país", disse Nenê à emissora, em reportagem veiculada na noite de ontem.
O descontentamento do jogador, primeiro do país a disputar uma temporada completa na liga norte-americana, com a CBB vem desde 2002. Cobiçado por agentes e equipes da NBA, Nenê atuava pelo Vasco e, apesar de ter vários meses de salários atrasados, teve de pagar uma multa rescisória para ir aos EUA.
O ala-pivô nunca escondeu a mágoa que guardou do episódio. Para ele, a CBB deveria tê-lo ajudado a ir à NBA, maior campeonato de basquete do mundo. Além de não terem facilitado sua transferência, mais tarde, os dirigentes da entidade, aos olhos de Nenê, teriam usado seu sucesso -no ano passado, como titular do Denver, ajudou sua equipe a ir aos playoffs- para propagandear a gestão.
"O que importa é o atleta. Enquanto o atleta não for a prioridade, nosso basquete vai continuar penando. A gente precisa parar com essa coisa de dirigente querer aparecer, de patrocinador querer mandar. É o atleta que tem que aparecer, é o jogador que tem que brilhar", disse Nenê ao UOL Esporte em janeiro do ano passado.
Nesta sexta-feira, em comunicado em seu site oficial, Nenê confirma que, nesta temporada, não atuará pela seleção. Entretanto, agora, o jogador atribui sua desistência à série de contusões que sofreu neste ano. "Infelizmente eu não poderei estar com a seleção neste ano. Esta temporada vem sendo muito difícil para mim porque sofri várias contusões. Meus médicos decidiram que eu tenho que me recuperar das lesões entre junho e outubro para que eu possa voltar 100% ainda no segundo semestre".
Mesmo atribuindo sua ausência da seleção às lesões, no comunicado Nenê faz críticas veladas à gestão de Grego -sempre com o cuidado de não citá-lo nominalmente. "É um dos meus objetivos ajudar o Brasil a não apenas montar o melhor time, mas a ter a melhor estrutura ao redor do grupo de atletas. Todos os setores do basquete brasileiro, não apenas os jogadores, mas também técnicos e dirigentes, devem se esforçar para evoluir. Só assim poderemos construir um ambiente que não fique restrito", critica o brasileiro.
Em maio deste ano, Grego tentará a reeleição, e terá como rivais José Medalha, ex-técnico da seleção, e Hélio Barbosa. A ausência da seleção masculina das duas últimas Olimpíadas e a fracassada campanha da seleção feminina não devem ajudar o cartola na disputa.
Além disso, nesta semana, a CBB recusou-se a discutir com 12 clubes do Nacional masculino de basquete o repasse de verbas da competição, aumentando o descontentamento, que vem desde o início da temporada -sem dinheiro, a entidade tem obrigado os clubes a viajarem de ônibus pelo país para a disputa do torneio.
Grego, agora, estaria viajando, de acordo com informações da assessoria de imprensa da CBB. Já o técnico Lula, ouvido pelo UOL Esporte, afirmou que ainda pretende contar com o jogador. "Vou fazer a convocação e, como um dos melhores do país, ele será chamado. Só posso pensar nisso quando oficialmente ele disser que não vai. No meio do caminho, existem muitas colocações. Penso que ele pode mudar de idéia", disse Lula.
O treinador afirmou que tentará conversar com o jogador. "É meu papel conversar com todos, enviar a programação e ver se precisam de alguma coisa, se posso fazer algo", afirmou Lula, que preferiu não comentar o aspecto político da recusa de Nenê.
Fonte:
UOL Esporte
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353440/visualizar/
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