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Parlamentar da oposição na Bolívia elogia postura e trabalho da Petrobras
Brasília - A crise que afeta a Bolívia tem como principal ponto de reivindicação a aprovação da Lei de Hidrocarbonetos que regule a cobrança de royalties sobre as empresas estrangeiras exploradoras de petróleo e gás natural. Enquanto o presidente boliviano Carlos Mesa considera que cobrar mais do que 18% seria inviabilizar a possibilidade de investimentos externos na área do gás, os movimentos sociais querem que a cobrança seja de 50% sobre o faturamento.
Em entrevista exclusiva à Radiobrás, o deputado nacional da Bolívia, Manuel Morales Dávila, do partido Movimento ao Socialismo (MAS), comentou o atual impasse entre oposição e governo sobre a Lei de Hidrocarbonetos e elogiou a posição da estatal brasileira Petrobrás, que faz investimentos no país desde 1996.
Morales conversou com representantes da Petrobras no país e disse que eles teriam afirmado que a empresa não deixaria a Bolívia caso a lei de hidrocarbonetos fosse aprovada. "Os executivos da Petrobras, com os quais falou o MAS, manifestaram que se a lei é justa e se é conhecida a sua utilidade (é pública) vão ficar na Bolívia", afirmou Manuel Morales, que integra o partido de maior oposição ao governo do presidente Carlos Mesa.
Responsável por 20% do Produto Interno Bruto boliviano (PIB), a estatal brasileira mantém naquele país duas refinarias, oleodutos e gasodutos (inclusive a parte brasileira do Gasbol – Gasoduto Bolívia Brasil) e 90 postos de derivados de petróleo. Com uma produção atual de 52 mil barris de petróleo e gás equivalente em solo boliviano, a estatal é detentora, ainda, de uma reserva de 158 bilhões de metros cúbicos de gás natural. A estatal brasileira confirma que as atividades no país são desenvolvidas normalmente. A Petrobras reafirmou que não se pronuncia sobre questões internas problemas políticos internos dos países onde desenvolve atividades.
Morales acusou o presidente de não querer a criação de uma empresa estatal como a Petrobrás, para que, assim, as estrangeiras continuem explorando o seu petróleo e o seu gás. O deputado boliviano partiu em defesa da empresa brasileira. "A Petrobrás não é uma empresa mercantilista, não vem para ganhar dinheiro. Vem fazer um trabalho interamericano e social. A Petrobrás é a maior empresa estrangeira que está agora na Bolívia", afirmou.
O deputado disse ainda que interesses estrangeiros deixam o país na pobreza. "Ao imperialismo importa manter o petróleo boliviano pagando uma miséria de hidrocarbonetos, deixando fome e miséria para o povo boliviano. Esse é o interesse do império, do qual não participa o Brasil. Os representantes da Petrobrás na Bolívia têm agido com dignidade e sensatez. Manifestaram que esperam uma lei justa e com esta lei ficam. Porque não vieram para ganhar US$ 10 por US$ 1, mas vieram fazer alguma obra interamericana", disse.
Atualmente, os movimentos sociais e a oposição fazem bloqueios nas estradas para protestar contra a posição do governo de Mesa. Para Morales, o que se quer do governo boliviano e das empresas estrangeiras é igualdade e justiça nos contratos de exploração. "Queremos que haja eqüidade e justiça no contrato. As transnacionais nos dizem que querem segurança política. Haverá segurança política quando o contrato for justo. Quando não for confiscatório contra o Estado. Então o povo ficará satisfeito. Com 50% de royalties para o Estado e outros impostos que se cobra a toda a pessoa, a todo o habitante do país. Então, haverá segurança política e social para as empresas que estão no país", afirmou o deputado. "Os movimentos sociais querem que os hidrocarbonetos voltem às mãos do povo e do Estado. Mesa quer que as empresas estrangeiras continuem pagando 18% de royalties e o povo protesta."
Em entrevista exclusiva à Radiobrás, o deputado nacional da Bolívia, Manuel Morales Dávila, do partido Movimento ao Socialismo (MAS), comentou o atual impasse entre oposição e governo sobre a Lei de Hidrocarbonetos e elogiou a posição da estatal brasileira Petrobrás, que faz investimentos no país desde 1996.
Morales conversou com representantes da Petrobras no país e disse que eles teriam afirmado que a empresa não deixaria a Bolívia caso a lei de hidrocarbonetos fosse aprovada. "Os executivos da Petrobras, com os quais falou o MAS, manifestaram que se a lei é justa e se é conhecida a sua utilidade (é pública) vão ficar na Bolívia", afirmou Manuel Morales, que integra o partido de maior oposição ao governo do presidente Carlos Mesa.
Responsável por 20% do Produto Interno Bruto boliviano (PIB), a estatal brasileira mantém naquele país duas refinarias, oleodutos e gasodutos (inclusive a parte brasileira do Gasbol – Gasoduto Bolívia Brasil) e 90 postos de derivados de petróleo. Com uma produção atual de 52 mil barris de petróleo e gás equivalente em solo boliviano, a estatal é detentora, ainda, de uma reserva de 158 bilhões de metros cúbicos de gás natural. A estatal brasileira confirma que as atividades no país são desenvolvidas normalmente. A Petrobras reafirmou que não se pronuncia sobre questões internas problemas políticos internos dos países onde desenvolve atividades.
Morales acusou o presidente de não querer a criação de uma empresa estatal como a Petrobrás, para que, assim, as estrangeiras continuem explorando o seu petróleo e o seu gás. O deputado boliviano partiu em defesa da empresa brasileira. "A Petrobrás não é uma empresa mercantilista, não vem para ganhar dinheiro. Vem fazer um trabalho interamericano e social. A Petrobrás é a maior empresa estrangeira que está agora na Bolívia", afirmou.
O deputado disse ainda que interesses estrangeiros deixam o país na pobreza. "Ao imperialismo importa manter o petróleo boliviano pagando uma miséria de hidrocarbonetos, deixando fome e miséria para o povo boliviano. Esse é o interesse do império, do qual não participa o Brasil. Os representantes da Petrobrás na Bolívia têm agido com dignidade e sensatez. Manifestaram que esperam uma lei justa e com esta lei ficam. Porque não vieram para ganhar US$ 10 por US$ 1, mas vieram fazer alguma obra interamericana", disse.
Atualmente, os movimentos sociais e a oposição fazem bloqueios nas estradas para protestar contra a posição do governo de Mesa. Para Morales, o que se quer do governo boliviano e das empresas estrangeiras é igualdade e justiça nos contratos de exploração. "Queremos que haja eqüidade e justiça no contrato. As transnacionais nos dizem que querem segurança política. Haverá segurança política quando o contrato for justo. Quando não for confiscatório contra o Estado. Então o povo ficará satisfeito. Com 50% de royalties para o Estado e outros impostos que se cobra a toda a pessoa, a todo o habitante do país. Então, haverá segurança política e social para as empresas que estão no país", afirmou o deputado. "Os movimentos sociais querem que os hidrocarbonetos voltem às mãos do povo e do Estado. Mesa quer que as empresas estrangeiras continuem pagando 18% de royalties e o povo protesta."
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353449/visualizar/
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