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Educação puxa leve alta da inflação em fevereiro, diz IBGE
A inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) avançou para 0,59% em fevereiro, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em janeiro, o indicador havia apurado alta de 0,58%.
O resultado ficou pouco abaixo das projeções do mercado. Segundo o último Relatório de Mercado, organizado pelo Banco Central, analistas previam uma variação de 0,60% em fevereiro.
O IBGE atribui o avanço ao item cursos do grupo Educação, que foi o responsável pela maior elevação do índice. Com um aumento de 6,29%, o item foi resonsável por 42% da alta do IPCA no mês passado.
Diferente de outros indicadores, o IPCA capta com mais intensidade os reajustes de matrículas e mensalidades em fevereiro. Com isso, o item educação tende a puxar a taxa para cima no segundo mês de cada ano. Nos IGPs (Índices Gerais de Preços), o aumento é captado em janeiro e fevereiro, o que diminui o impacto sobre a taxa.
Apesar da forte impacto da alta da Educação no IPCA, outros produtos tiveram inflação menor em fevereiro. Os combusítveis, por exemplo ficaram mais baratos: álcool (-1,44%), gás de cozinha (-1,06%) e gasolina (-0,79%).
Já o preço das tarifas de ônibus urbanos caiu em média 0,37% com a promoção aos domingos em Curitiba. Entretanto, com o reauste na cidade de São Paulo, onde a tarifa subiu de R$ 1,70 para R$ 2 em março, esse item deve avançar na próxima divulgação do IPCA.
Entre as cidades pesquisadas, a maior variação do IPCA foi registrada em Brasília, de 1,54%, devido ao aumento na taxa de água e esgoto, de 25,75%. A menor alta foi registrada em Curitba (0,20%). São Paulo e Rio de Janeiro tiveram inflação de 0,68% e 0,50%, respectivamente.
O IPCA serve como referência para o Banco Central. O índice baliza a meta de inflação de 5,1% estimada para este ano. A meta é ainda mais apertada do que a do ano passado, de 5,5%.
Na próxima semana, os diretores do Banco Central anunciarão o novo valor da taxa básica de juros da economia brasileira (Selic). A ata da última reunião indicava que o ciclo de aumento dos juros poderia estar próximo do fim. No entanto, o próprio presidente do BC afirmou que os juros deverão cair, mas não agora.
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, estima que a taxa chegue a 19% e que só volte a cair no terceiro trimestre.
O resultado ficou pouco abaixo das projeções do mercado. Segundo o último Relatório de Mercado, organizado pelo Banco Central, analistas previam uma variação de 0,60% em fevereiro.
O IBGE atribui o avanço ao item cursos do grupo Educação, que foi o responsável pela maior elevação do índice. Com um aumento de 6,29%, o item foi resonsável por 42% da alta do IPCA no mês passado.
Diferente de outros indicadores, o IPCA capta com mais intensidade os reajustes de matrículas e mensalidades em fevereiro. Com isso, o item educação tende a puxar a taxa para cima no segundo mês de cada ano. Nos IGPs (Índices Gerais de Preços), o aumento é captado em janeiro e fevereiro, o que diminui o impacto sobre a taxa.
Apesar da forte impacto da alta da Educação no IPCA, outros produtos tiveram inflação menor em fevereiro. Os combusítveis, por exemplo ficaram mais baratos: álcool (-1,44%), gás de cozinha (-1,06%) e gasolina (-0,79%).
Já o preço das tarifas de ônibus urbanos caiu em média 0,37% com a promoção aos domingos em Curitiba. Entretanto, com o reauste na cidade de São Paulo, onde a tarifa subiu de R$ 1,70 para R$ 2 em março, esse item deve avançar na próxima divulgação do IPCA.
Entre as cidades pesquisadas, a maior variação do IPCA foi registrada em Brasília, de 1,54%, devido ao aumento na taxa de água e esgoto, de 25,75%. A menor alta foi registrada em Curitba (0,20%). São Paulo e Rio de Janeiro tiveram inflação de 0,68% e 0,50%, respectivamente.
O IPCA serve como referência para o Banco Central. O índice baliza a meta de inflação de 5,1% estimada para este ano. A meta é ainda mais apertada do que a do ano passado, de 5,5%.
Na próxima semana, os diretores do Banco Central anunciarão o novo valor da taxa básica de juros da economia brasileira (Selic). A ata da última reunião indicava que o ciclo de aumento dos juros poderia estar próximo do fim. No entanto, o próprio presidente do BC afirmou que os juros deverão cair, mas não agora.
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, estima que a taxa chegue a 19% e que só volte a cair no terceiro trimestre.
Fonte:
24Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353577/visualizar/
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