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Desmatamento na Amazônia provoca menos chuvas, diz estudo
Cientistas australianos descobriram que o desmatamento ao longo do rio Amazonas está reduzindo as chuvas e provocando mudança climática na região.
Um estudo na área rio mostrou que a diminuição das florestas significa menos evaporação de água para a atmosfera, o que resulta em menos chuvas, disse Ann Henderson-Sellers, diretora de meio ambiente da Organização Australiana de Ciência e Tecnologia Nuclear.
A chave do estudo foi mapear o ciclo de uma versão molecular pesada da água comum na Amazônia, a qual evapora com mais rapidez através de plantas do que através de lagos e rios.
A água das torneiras domésticas consiste de dois átomos "regulares" de hidrogênio e de um átomo "regular" de oxigênio, explicou Henderson-Sellers. Mas algumas moléculas de água têm o segundo átomo de hidrogênio substituído por uma versão mais pesada chamada de deutério, explicou a cientista.
"As plantas transpiram as moléculas de água e as lançam de volta ao ar, sem discriminar entre moléculas comuns ou pesadas", disse ela à Reuters.
Ao acompanhar o ciclo da água do rio Amazonas para o oceano Atlântico, sua evaporação e a chuva, os cientistas descobriram que houve redução de precipitações de água de moléculas pesadas desde os anos 1970.
Henderson-Sellers afirmou que a única explicação possível para o declínio é que a água de molécula pesada não está mais voltando para a atmosfera em forma de chuva porque há menos vegetação, assinalando uma relação entre o desmatamento e a chuva.
"As árvores têm um papel crítico na movimentação das moléculas pesadas de água através do ciclo. Esta é a primeira demonstração de que o desmatamento tem um efeito observável na quantidade de chuva."
O rio Amazonas é responsável por um quinto do volume total de água que entra nos oceanos do mundo.
Um estudo na área rio mostrou que a diminuição das florestas significa menos evaporação de água para a atmosfera, o que resulta em menos chuvas, disse Ann Henderson-Sellers, diretora de meio ambiente da Organização Australiana de Ciência e Tecnologia Nuclear.
A chave do estudo foi mapear o ciclo de uma versão molecular pesada da água comum na Amazônia, a qual evapora com mais rapidez através de plantas do que através de lagos e rios.
A água das torneiras domésticas consiste de dois átomos "regulares" de hidrogênio e de um átomo "regular" de oxigênio, explicou Henderson-Sellers. Mas algumas moléculas de água têm o segundo átomo de hidrogênio substituído por uma versão mais pesada chamada de deutério, explicou a cientista.
"As plantas transpiram as moléculas de água e as lançam de volta ao ar, sem discriminar entre moléculas comuns ou pesadas", disse ela à Reuters.
Ao acompanhar o ciclo da água do rio Amazonas para o oceano Atlântico, sua evaporação e a chuva, os cientistas descobriram que houve redução de precipitações de água de moléculas pesadas desde os anos 1970.
Henderson-Sellers afirmou que a única explicação possível para o declínio é que a água de molécula pesada não está mais voltando para a atmosfera em forma de chuva porque há menos vegetação, assinalando uma relação entre o desmatamento e a chuva.
"As árvores têm um papel crítico na movimentação das moléculas pesadas de água através do ciclo. Esta é a primeira demonstração de que o desmatamento tem um efeito observável na quantidade de chuva."
O rio Amazonas é responsável por um quinto do volume total de água que entra nos oceanos do mundo.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353722/visualizar/
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