Hamed Sadiq levou a denúncia ao novo procurador-geral, Talaat Abdullah Ibrahim, contra o Prêmio Nobel da Paz Mohamed El Baradei e os ex-candidatos presidenciais Hamdin Sabahi e Amre Moussa, segundo informa o site do Partido Liberdade e Justiça.
Também estão incluídos na denúncia o presidente do partido nacionalista Al Wafd, Al Sayed al Badaui, e o presidente da associação de magistrados Clube de Juízes, Ahmed el Zend.
O advogado pediu em sua reivindicação que essas personalidades sejam interrogadas e proibidas de viajar para fora do país.
Sadiq assegura em sua denúncia que "Moussa viajou à Cisjordânia, na Palestina ocupada pelos sionistas, e se reuniu com uma ex-ministra israelense das Relações Exteriores, com quem teria acordado confundir Mursi e criar crise internas".
O relatório também assegura que Moussa "conta com os demais acusados para cumprir o plano, que começou com a retirada da Assembleia Constituinte, com a intenção de confundir o regime e instigar a derrubá-lo e abortar a Revolução do 25 de Janeiro de 2011".
Além disso, o advogado considera que estas pessoas se reuniram na sede do partido Al Wafd, que é "um lugar para cumprir com o plano sionista, que visa a alteração da situação interna e que propagar o caos para derrubar o Governo".
Por outra parte, membros de partidos da oposição liberal e esquerdista se enfrentaram neste sábado com jovens do grupo conservador islâmico Irmandade Muçulmana em frente à Corte Suprema de Justiça do Cairo.
Os choques aconteceram depois que os militantes do grupo islamita atacaram o edifício com pedras e com bengalas, depois que o membros do outro grupo cantaram palavras de ordem que pediam a queda do regime de Mursi.
As forças de segurança detiveram cerca de dez pessoas de ambos so grupos após intervir com gás lacrimogêneo para pôr fim aos enfrentamentos.
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