Governo da Tanzânia reafirma interesse em parcerias com o Brasil
O ministro da Indústria e Comércio da Tanzânia, Juma Nagansogwa, acredita que os acordos e intercâmbios ficarão mais fáceis a partir da reabertura da embaixada na capital, prevista pelo Itamaraty ainda neste semestre.
"O Brasil é uma inspiração para nós. Admiramos muito, inclusive, a forma como negociam na Organização Mundial do Comércio. Abrem possibilidades para muitos paises", avalia Nagansogwa. Para o chanceler Celso Amorim, existem possibilidades de parceria com a Tanzânia em áreas como combate a Aids e agricultura tropical. Sobre cooperação no futebol, Amorim é um pouco mais cauteloso. "O futebol é um grande negocio, mas podemos tentar encontrar, juntamente com o Ministério da Saúde, formas e parcerias para que técnicos brasileiros venham para cá e o Brasil receba os jogadores daqui", apontou o ministro.
A maior parte da população da Tanzânia - cerca de 60% - está na zona rural. Agricultores levam para as ruas seus produtos para a venda. Na capital, Dar-Es-Salam (que significa Porto da paz, em árabe), ainda existem poucas construções. A bicicleta é um dos principais meios de transporte do país, que há apenas 50 anos deixou de ser colônia inglesa. Às margens do Oceano Índico, se mistura uma população de origens e religiões diferentes - do islamismo ao cristianismo.
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