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Famílias lesadas por juiz buscam justiça
O desfalque de R$ 60 mil foi apenas um dos prejuízos sofridos pela família da dona de casa Gilda Nilze Gouvêa. No final de 1997, ela se separou do marido. O processo de divórcio tramitava na vara de família, cujo titular era o juiz Leopoldino Marques do Amaral. A justiça determinou então que o ex-marido de Gilda pagasse uma pensão de R$ 2,8 mil para ela e os três filhos.
Segundo o pai da dona de casa, o aposentado Ênio de Gouvêa, o ex-genro teria vendido um terreno da família por R$ 220 mil, sendo R$ 40 mil à vista e o restante seria pago em prestações de R$ 20 mil. Frente às dificuldades no recebimento da pensão, o juiz teria bloqueado R$ 60 mil (das prestações pagas) para fazer um fundo de pensão.
Todos os meses, um membro da família ia pessoalmente à vara recolher o dinheiro. Certo dia, foram informados que não havia mais nada para receber.
No banco, souberam que não havia saldo na conta. Gilda e os filhos ficaram um ano sem receber pensão. Passaram por dificuldades financeiras e problemas de saúde. Não foram ressarcidos até hoje. “Ficou um trauma. Nossa família não é mais a mesma”, desabafa uma das filhas, Carina Gouvêa Saddi. O caso foi um dos enviados à corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
O advogado Glicério Leite de Oliveira compareceu ontem mais uma vez ao Fórum Criminal. Carregava uma pasta com diversos documentos e cópias de ações que parecem não ter fim. Ele representa um grupo de sete herdeiros que reivindica R$ 300 mil. O dinheiro sumiu de uma conta do Banco do Brasil durante o inventário dos bens da professora Vanila Gandolfo Saraiva, que morreu em dezembro de 1998.
Segundo o advogado, normalmente um inventário é concluído em no máximo dois meses. Este dura até hoje. Entre janeiro e junho de 1999, o juiz Leopoldino expediu diversos “alvarás de autorização” para saques na conta da professora. A maioria dos documentos estava em nome de Márcia Conceição de Campos, funcionária da vara de família à época. Foram feitas diversas retiradas, de R$ 2 mil, R$ 46,5 mil e até R$ 80 mil. “Sacaram até os centavos”, disse.
Segundo o pai da dona de casa, o aposentado Ênio de Gouvêa, o ex-genro teria vendido um terreno da família por R$ 220 mil, sendo R$ 40 mil à vista e o restante seria pago em prestações de R$ 20 mil. Frente às dificuldades no recebimento da pensão, o juiz teria bloqueado R$ 60 mil (das prestações pagas) para fazer um fundo de pensão.
Todos os meses, um membro da família ia pessoalmente à vara recolher o dinheiro. Certo dia, foram informados que não havia mais nada para receber.
No banco, souberam que não havia saldo na conta. Gilda e os filhos ficaram um ano sem receber pensão. Passaram por dificuldades financeiras e problemas de saúde. Não foram ressarcidos até hoje. “Ficou um trauma. Nossa família não é mais a mesma”, desabafa uma das filhas, Carina Gouvêa Saddi. O caso foi um dos enviados à corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
O advogado Glicério Leite de Oliveira compareceu ontem mais uma vez ao Fórum Criminal. Carregava uma pasta com diversos documentos e cópias de ações que parecem não ter fim. Ele representa um grupo de sete herdeiros que reivindica R$ 300 mil. O dinheiro sumiu de uma conta do Banco do Brasil durante o inventário dos bens da professora Vanila Gandolfo Saraiva, que morreu em dezembro de 1998.
Segundo o advogado, normalmente um inventário é concluído em no máximo dois meses. Este dura até hoje. Entre janeiro e junho de 1999, o juiz Leopoldino expediu diversos “alvarás de autorização” para saques na conta da professora. A maioria dos documentos estava em nome de Márcia Conceição de Campos, funcionária da vara de família à época. Foram feitas diversas retiradas, de R$ 2 mil, R$ 46,5 mil e até R$ 80 mil. “Sacaram até os centavos”, disse.
Fonte:
Diario de Cuiaba
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353962/visualizar/
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