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São Paulo testa espírito guerreiro contra chilenos na Libertadores
O São Paulo faz nesta quarta-feira a sua estréia no Morumbi pela Libertadores, e para conquistar a sua primeira vitória no torneio, às 20h45, diante da Universidad de Chile, o técnico Emerson Leão aposta no futebol 'cascudo', a fim de tirar do rival a ponta do Grupo 3.
Leão prega o futebol 'cascão' e realismo para o São Paulo na Libertadores "Jogador cascudo é aquele que, se não der com o pé, vai com a mão. Não desiste nunca", afirma Leão, que deu exemplos no elenco de atletas que encarnam esse espírito. "O Grafite, o Lugano e o Renan são lutadores."
Preocupado com o oba-oba criado em cima da sua equipe pela invencibilidade na temporada (são 11 partidas pelo Paulista e uma pela Libertadores), o comandante são-paulino fala que o seu time não está nas nuvens. "Não podemos jogar com o pé no alto."
Nem mesmo o longo período invicto da equipe em casa pelo torneio -a última derrota foi em 1987, 2 a 1 para o Colo Colo- aumenta o peso sobre o grupo. "Se ganha tem responsabilidade, se perde também", diz Leão.
Sobre a expectativa da torcida de ver uma goleada, o treinador não se mostrou preocupado. "Primeiro é vencer. O espetáculo vem depois. O 1 a 0 e o 5 a 1 valem a mesma coisa. Mas é claro que 5 a 1 vai ser muito mais agradável."
A necessidade de vencer em casa se explica pela disputa no Grupo 3. A Universidad de Chile é líder, com três pontos. São Paulo e Strongest, que empataram em 3 a 3 pela primeira rodada, vêm depois. O Quilmes está em último.
Com a possibilidade de se tornar líder se vencer, o treinador acabou fazendo uma projeção de classificação para a 1ª fase. "Temos que buscar sempre 100%. Com 80% estamos classificados."
O treinador calcula ainda que, com 70% de vitórias, uma equipe consegue ser finalista até numa Copa do Mundo. No entanto, o desempenho da seleção brasileira no Mundial de 1990, na Itália, joga por terra a tese de Leão.
Após ganhar os três jogos da fase inicial, a equipe de Sebastião Lazaroni caiu diante da Argentina. Conquistou nove pontos nas quatro partidas, apresentou o desempenho de 75%, mas teve que voltar para casa mais cedo.
Para o jogo desta quarta, Leão terá três reforços: Cicinho e Mineiro cumpriram suspensão, e Fabão volta após se recuperar de lesão.
E se o São Paulo está disposto a conseguir a primeira vitória no torneio, a Universidad de Chile está disposta a complicar. "Se tirarmos pontos deles estaremos cumprindo o nosso objetivo", disse o técnico Hector Pinto.
SÃO PAULO
Rogério; Fabão, Lugano e Edcarlos; Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior; Grafite e Luizão. Técnico: Emerson Leão
UNIVERSIDAD DE CHILE
Johnny Herrera; Santibáñez, Ibarra, Lucas e Rojas; Pinto, Ponce, Ormazábal e Riveros; Rivarola e Gioino. Técnico: Hector Pinto
Local: estádio do Morumbi, em São Paulo Horário: às 20h45
Juiz: Jorge Larrionda (URU)
Leão prega o futebol 'cascão' e realismo para o São Paulo na Libertadores "Jogador cascudo é aquele que, se não der com o pé, vai com a mão. Não desiste nunca", afirma Leão, que deu exemplos no elenco de atletas que encarnam esse espírito. "O Grafite, o Lugano e o Renan são lutadores."
Preocupado com o oba-oba criado em cima da sua equipe pela invencibilidade na temporada (são 11 partidas pelo Paulista e uma pela Libertadores), o comandante são-paulino fala que o seu time não está nas nuvens. "Não podemos jogar com o pé no alto."
Nem mesmo o longo período invicto da equipe em casa pelo torneio -a última derrota foi em 1987, 2 a 1 para o Colo Colo- aumenta o peso sobre o grupo. "Se ganha tem responsabilidade, se perde também", diz Leão.
Sobre a expectativa da torcida de ver uma goleada, o treinador não se mostrou preocupado. "Primeiro é vencer. O espetáculo vem depois. O 1 a 0 e o 5 a 1 valem a mesma coisa. Mas é claro que 5 a 1 vai ser muito mais agradável."
A necessidade de vencer em casa se explica pela disputa no Grupo 3. A Universidad de Chile é líder, com três pontos. São Paulo e Strongest, que empataram em 3 a 3 pela primeira rodada, vêm depois. O Quilmes está em último.
Com a possibilidade de se tornar líder se vencer, o treinador acabou fazendo uma projeção de classificação para a 1ª fase. "Temos que buscar sempre 100%. Com 80% estamos classificados."
O treinador calcula ainda que, com 70% de vitórias, uma equipe consegue ser finalista até numa Copa do Mundo. No entanto, o desempenho da seleção brasileira no Mundial de 1990, na Itália, joga por terra a tese de Leão.
Após ganhar os três jogos da fase inicial, a equipe de Sebastião Lazaroni caiu diante da Argentina. Conquistou nove pontos nas quatro partidas, apresentou o desempenho de 75%, mas teve que voltar para casa mais cedo.
Para o jogo desta quarta, Leão terá três reforços: Cicinho e Mineiro cumpriram suspensão, e Fabão volta após se recuperar de lesão.
E se o São Paulo está disposto a conseguir a primeira vitória no torneio, a Universidad de Chile está disposta a complicar. "Se tirarmos pontos deles estaremos cumprindo o nosso objetivo", disse o técnico Hector Pinto.
SÃO PAULO
Rogério; Fabão, Lugano e Edcarlos; Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior; Grafite e Luizão. Técnico: Emerson Leão
UNIVERSIDAD DE CHILE
Johnny Herrera; Santibáñez, Ibarra, Lucas e Rojas; Pinto, Ponce, Ormazábal e Riveros; Rivarola e Gioino. Técnico: Hector Pinto
Local: estádio do Morumbi, em São Paulo Horário: às 20h45
Juiz: Jorge Larrionda (URU)
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354150/visualizar/
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