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Estrela do Cianorte não sabe ler, nem escrever
Um dos principais jogadores do Cianorte, que nesta quarta-feira enfrenta o Corinthians, em Maringá, pela segunda fase da Copa do Brasil não sabe ler, nem escrever.
Natural de Canhotinho, interior de Pernambuco, o atacante Valdiran, de 22 anos, superou muitas barreiras para tornar-se jogador profissional. Com nove anos, ele perdeu a mãe. Logo depois, viu o pai abandoná-lo ao lado de três irmãs para ir morar com outra mulher.
"Eu sinto falta dos estudos, mas sinto falta mesmo é da minha mãe", explica o atacante.
Longe do pai e sem a presença da mãe, o jogador passou a ser criado por uma tia, Lourdes, que com os R$ 260 que ganhava de aposentadoria sustentava três filhos, além de Valdiran e as irmãs.
"Minha infância foi um pouco complicada. Passei muita dificuldade", afirma o jogador.
Indicado por um amigo, o atacante começou a jogar futebol aos 16 anos, no CRB de Maceió. Passou por Mirassol, Joseense, Anápolis e Belenenses, de Portugal. "Joguei contra o Porto, o Benfica e fiz cinco gols no campeonato", conta o pernambucano.
Na equipe portuguesa, Valdiran recebia 5,5 mil euros (R$ 20,9 mil). Ficava apenas com parte do dinheiro. A outra parte era dividida entre o pai (de quem ele não guarda mágoas) e a tia Lourdes (a quem considera uma segunda mãe).
"Pai é pai, né? Foi ele que me colocou no mundo. Hoje ele está torcendo por mim", justifica o jogador.
Valdiran está no Cianorte desde o início do ano. A diretoria pretende contratar um professor particular se continuar no clube até o final do ano, mas seu sucesso no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil pode inviabilizar o projeto. Ele despertou interesse de outros clubes.
"Se ele fosse uma pessoa alfabetizada, jogaria em qualquer time brasileiro. Não existe zagueiro capaz de segurá-lo na corrida", afirma Humberto Santos, diretor de esportes do Cianorte.
Natural de Canhotinho, interior de Pernambuco, o atacante Valdiran, de 22 anos, superou muitas barreiras para tornar-se jogador profissional. Com nove anos, ele perdeu a mãe. Logo depois, viu o pai abandoná-lo ao lado de três irmãs para ir morar com outra mulher.
"Eu sinto falta dos estudos, mas sinto falta mesmo é da minha mãe", explica o atacante.
Longe do pai e sem a presença da mãe, o jogador passou a ser criado por uma tia, Lourdes, que com os R$ 260 que ganhava de aposentadoria sustentava três filhos, além de Valdiran e as irmãs.
"Minha infância foi um pouco complicada. Passei muita dificuldade", afirma o jogador.
Indicado por um amigo, o atacante começou a jogar futebol aos 16 anos, no CRB de Maceió. Passou por Mirassol, Joseense, Anápolis e Belenenses, de Portugal. "Joguei contra o Porto, o Benfica e fiz cinco gols no campeonato", conta o pernambucano.
Na equipe portuguesa, Valdiran recebia 5,5 mil euros (R$ 20,9 mil). Ficava apenas com parte do dinheiro. A outra parte era dividida entre o pai (de quem ele não guarda mágoas) e a tia Lourdes (a quem considera uma segunda mãe).
"Pai é pai, né? Foi ele que me colocou no mundo. Hoje ele está torcendo por mim", justifica o jogador.
Valdiran está no Cianorte desde o início do ano. A diretoria pretende contratar um professor particular se continuar no clube até o final do ano, mas seu sucesso no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil pode inviabilizar o projeto. Ele despertou interesse de outros clubes.
"Se ele fosse uma pessoa alfabetizada, jogaria em qualquer time brasileiro. Não existe zagueiro capaz de segurá-lo na corrida", afirma Humberto Santos, diretor de esportes do Cianorte.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354158/visualizar/
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