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Economista prevê queda da Selic a médio prazo
São Paulo - "Acho que nós estamos começando a ver o início de um processo de desaceleração econômica, que deve se prolongar por mais três ou quatro meses." A previsão é do economista Walter Brasil Mundell, vice-presidente de Investimentos da Sul América. Em entrevista ao Conta Corrente, da "Globo News", Mundell disse que o aumento da taxa Selic demora de seis a oito meses para ter impacto sobre a atividade econômica.
Porém, o economista prevê que essa situação não deverá perdurar por muito tempo: "Daqui a três ou quatro meses, no máximo, a taxa Selic pode começar a cair, inclusive porque o BC vai começar a mirar a meta de inflação de 2006", estimou. "E a atividade econômica, provavelmente, no terceiro e no quarto trimestres voltará a se recuperar. O País pode ter, de novo, um PIB crescendo entre 3,5% e 4% em 2005."
Referindo-se ao arquivamento do pedido de ação contra o presidente Lula, Mundell disse que a economia, hoje, está menos suscetível a oscilações por conta de especulações sobre atitudes do governo. "Nós temos uma economia onde o equilíbrio fiscal é uma coisa razoavelmente institucionalizada, temos o regime de metas de inflação em funcionamento", explicou o vice-presidente de Investimentos da Sul América. "Não temos ainda o Banco Central (BC) independente, mas de qualquer maneira o Brasil continua no caminho correto", prosseguiu. "Um pouco devagar, eu acho, mas no caminho correto."
O economista ressaltou que seria importante que o Congresso Nacional aprovasse a independência do BC, que assim poderia adotar uma política monetária menos ortodoxa. "O que importa é o avanço institucional que nós podemos vir a ter no Brasil com o Banco Central independente", frisou Mundell. "Isso certamente iria contribuir para a taxa de juros no Brasil ser mais baixa, porque aí o BC não vai mais precisar convencer, todos os meses, os agentes econômicos de que ele é uma instituição de fato independente."
O palpite do economista para o resultado da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, é de mais um aumento na taxa básica de juros. "A nossa previsão é de que a Selic ainda vai subir 0,50 ponto porcentual no próximo Copom." Ele explicou que isso deve ocorrer em função das últimas medidas de núcleo de inflação e em função de os preços das commodities agrícolas permanecerem em patamares elevados.
Porém, o economista prevê que essa situação não deverá perdurar por muito tempo: "Daqui a três ou quatro meses, no máximo, a taxa Selic pode começar a cair, inclusive porque o BC vai começar a mirar a meta de inflação de 2006", estimou. "E a atividade econômica, provavelmente, no terceiro e no quarto trimestres voltará a se recuperar. O País pode ter, de novo, um PIB crescendo entre 3,5% e 4% em 2005."
Referindo-se ao arquivamento do pedido de ação contra o presidente Lula, Mundell disse que a economia, hoje, está menos suscetível a oscilações por conta de especulações sobre atitudes do governo. "Nós temos uma economia onde o equilíbrio fiscal é uma coisa razoavelmente institucionalizada, temos o regime de metas de inflação em funcionamento", explicou o vice-presidente de Investimentos da Sul América. "Não temos ainda o Banco Central (BC) independente, mas de qualquer maneira o Brasil continua no caminho correto", prosseguiu. "Um pouco devagar, eu acho, mas no caminho correto."
O economista ressaltou que seria importante que o Congresso Nacional aprovasse a independência do BC, que assim poderia adotar uma política monetária menos ortodoxa. "O que importa é o avanço institucional que nós podemos vir a ter no Brasil com o Banco Central independente", frisou Mundell. "Isso certamente iria contribuir para a taxa de juros no Brasil ser mais baixa, porque aí o BC não vai mais precisar convencer, todos os meses, os agentes econômicos de que ele é uma instituição de fato independente."
O palpite do economista para o resultado da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, é de mais um aumento na taxa básica de juros. "A nossa previsão é de que a Selic ainda vai subir 0,50 ponto porcentual no próximo Copom." Ele explicou que isso deve ocorrer em função das últimas medidas de núcleo de inflação e em função de os preços das commodities agrícolas permanecerem em patamares elevados.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354170/visualizar/
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