Repórter News - reporternews.com.br
Montadora é condenada por câmeras em banheiros
A direção da fábrica que a montadora Smart tem na cidade francesa de Hamblach foi condenada pela Justiça hoje por ter instalado, sem que os funcionários soubessem, câmeras de vigilância até nos banheiros.
O Tribunal Correcional de Sarreguemines condenou o diretor-geral da Smart-France e o ex-diretor de recursos humanos da fábrica a pagar uma multa de 2,5 mil euros (US$ 3,3 mil), cada. A sentença também os obriga a pagar, "solidariamente", 1,3 mil euros (US$ 1,7 mil) por danos ao comitê de empresa e à Confederação Geral de Trabalhadores (CGT) do departamento de Moselle, que eram as partes civis do julgamento.
O delegado sindical da CGT na empresa, Patrice Wilhem, se mostrou muito satisfeito com a decisão judicial, já que a princípio o caso tinha sido desestimado por causa da retirada do sistema de vigilância após a denúncia. "Isto mostra que os que dão as ordens não têm direito de fazer tudo o que quiserem", disse o delegado sindical.
O comitê de empresa da fábrica denunciou a direção após descobrir, no início de 2004, que câmeras de vigilância tinham sido instaladas nos escritórios e nos banheiros.
Os diretores da Smart em Hamblach reconheceram a instalação do dispositivo, mas alegaram que era "um sistema de vídeo-vigilância, usado como último recurso", para identificar os autores de "uma sucessão de roubos e degradações" na empresa.
O Tribunal Correcional de Sarreguemines condenou o diretor-geral da Smart-France e o ex-diretor de recursos humanos da fábrica a pagar uma multa de 2,5 mil euros (US$ 3,3 mil), cada. A sentença também os obriga a pagar, "solidariamente", 1,3 mil euros (US$ 1,7 mil) por danos ao comitê de empresa e à Confederação Geral de Trabalhadores (CGT) do departamento de Moselle, que eram as partes civis do julgamento.
O delegado sindical da CGT na empresa, Patrice Wilhem, se mostrou muito satisfeito com a decisão judicial, já que a princípio o caso tinha sido desestimado por causa da retirada do sistema de vigilância após a denúncia. "Isto mostra que os que dão as ordens não têm direito de fazer tudo o que quiserem", disse o delegado sindical.
O comitê de empresa da fábrica denunciou a direção após descobrir, no início de 2004, que câmeras de vigilância tinham sido instaladas nos escritórios e nos banheiros.
Os diretores da Smart em Hamblach reconheceram a instalação do dispositivo, mas alegaram que era "um sistema de vídeo-vigilância, usado como último recurso", para identificar os autores de "uma sucessão de roubos e degradações" na empresa.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354279/visualizar/
Comentários