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Comissão de Entorpecentes da ONU discute cultivo ilegal e aids
A substituição das plantações ilegais por cultivos alternativos que proporcionem lucro aos agricultores e a luta contra a expansão da aids são os principais assuntos da 48ª sessão plenária da Comissão de Entorpecentes da ONU, inaugurada nesta segunda-feira em Viena.
"Na América Latina, na Ásia e na África precisamos que os governos concentrem recursos para que os povoados que deixem o cultivo de drogas não sejam vítimas do desastre humanitário que representa o fim de uma fonte de renda", disse o diretor do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime (ONUDD, na sigla em inglês), o italiano Antonio Maria Costa.
A Comissão, reunida esta semana na capital austríaca, é o principal órgão intergovernamental dedicado à fiscalização internacional de drogas e faz parte do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.
O diretor da ONUDD acrescentou que "os governos devem adotar medidas que levem à redução do compartilhamento de seringas entre os usuários de drogas injetáveis, para limitar a expansão da aids".
Algumas organizações não-governamentais criticaram esse ponto de vista, ao considerar que condena os programas que fornecem agulhas aos usuários de drogas intravenosas para reduzir o risco de transmissão do vírus da aids.
Costa citou a "abstinência" no uso de substâncias ilícitas como a melhor forma de tratar o problema.
O diretor do ONUDD disse que é preciso integrar a prevenção à aids com a luta contra a expansão da droga de forma global, numa crítica às ONGs que pretendem diferenciar os dois pontos.
Costa repassou as tendências mundiais sobre produção, tráfico e consumo de drogas, com a preocupação crescente com a produção recorde de ópio no Afeganistão.
Também destacou a mudança de postura de países tradicionalmente mais liberais ao consumo de drogas, como a Holanda e a Dinamarca, e elogiou o maior rigor em suas políticas.
O diretor do Escritório de Controle Nacional de Drogas dos Estados Unidos, John Walters, apoiou essa postura, e disse que "não achamos que a liberalização do uso das drogas resolva nada".
Costa lembrou a ligação entre o consumo, o tráfico de drogas e o terrorismo, ao explicar que muitos grupos terroristas financiam suas atividades através deste meio.
Também destacou a redução na superfície semeada de folha de coca, e elogiou a Colômbia, país que conseguiu reduzir o cultivo em 47% entre 2000 e 2003.
O contrário acontece com o Afeganistão, com 131.000 hectares cultivados com ópio em 2004, que causam dor de cabeça para a comunidade internacional.
Por outro lado, existe um consenso crescente nas políticas de prevenção, como o investimento em programas educativos e o tratamento dos usuários de drogas para reduzir a demanda.
"Na América Latina, na Ásia e na África precisamos que os governos concentrem recursos para que os povoados que deixem o cultivo de drogas não sejam vítimas do desastre humanitário que representa o fim de uma fonte de renda", disse o diretor do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime (ONUDD, na sigla em inglês), o italiano Antonio Maria Costa.
A Comissão, reunida esta semana na capital austríaca, é o principal órgão intergovernamental dedicado à fiscalização internacional de drogas e faz parte do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.
O diretor da ONUDD acrescentou que "os governos devem adotar medidas que levem à redução do compartilhamento de seringas entre os usuários de drogas injetáveis, para limitar a expansão da aids".
Algumas organizações não-governamentais criticaram esse ponto de vista, ao considerar que condena os programas que fornecem agulhas aos usuários de drogas intravenosas para reduzir o risco de transmissão do vírus da aids.
Costa citou a "abstinência" no uso de substâncias ilícitas como a melhor forma de tratar o problema.
O diretor do ONUDD disse que é preciso integrar a prevenção à aids com a luta contra a expansão da droga de forma global, numa crítica às ONGs que pretendem diferenciar os dois pontos.
Costa repassou as tendências mundiais sobre produção, tráfico e consumo de drogas, com a preocupação crescente com a produção recorde de ópio no Afeganistão.
Também destacou a mudança de postura de países tradicionalmente mais liberais ao consumo de drogas, como a Holanda e a Dinamarca, e elogiou o maior rigor em suas políticas.
O diretor do Escritório de Controle Nacional de Drogas dos Estados Unidos, John Walters, apoiou essa postura, e disse que "não achamos que a liberalização do uso das drogas resolva nada".
Costa lembrou a ligação entre o consumo, o tráfico de drogas e o terrorismo, ao explicar que muitos grupos terroristas financiam suas atividades através deste meio.
Também destacou a redução na superfície semeada de folha de coca, e elogiou a Colômbia, país que conseguiu reduzir o cultivo em 47% entre 2000 e 2003.
O contrário acontece com o Afeganistão, com 131.000 hectares cultivados com ópio em 2004, que causam dor de cabeça para a comunidade internacional.
Por outro lado, existe um consenso crescente nas políticas de prevenção, como o investimento em programas educativos e o tratamento dos usuários de drogas para reduzir a demanda.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354288/visualizar/
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