Repórter News - reporternews.com.br
Kirchner declara apoio a Carlos Mesa
Buenos Aires - O presidente Néstor Kirchner declarou nesta segunda-feira seu respaldo ao presidente Carlos Mesa, da Bolívia, que apresentou sua renúncia ao Congresso Nacional. Mesa enfrenta uma grave crise social, agravada por uma onda de bloqueios nas estradas bolivianas. O Parlamento da Bolívia decide hoje se aceita - ou não - a renúncia do presidente.
Kirchner telefonou a Mesa nesta segunda-feira para declarar sua "solidariedade" e prestar-lhe "apoio". O presidente argentino suspendeu uma viagem à província de Formosa, no norte do país, onde inauguraria o ano escolar. A conversa dos dois presidente teria sido "mais longa do que o previsto", segundo fontes da Casa Rosada.
A Bolívia está imersa no caos social há vários meses. Mesa enfrenta a dura oposição do líder indígena Evo Morales, presidente do Movimento ao Socialismo (MAS). Morales mobilizou seus simpatizantes para bloquear as principais estradas do país, em protesto contra a política de hidrocarbonetos do governo boliviano. O líder indígena exige que as empresas multinacionais de petróleo e gás que operam na Bolívia paguem royalties de 50% (atualmente são de 18%). Além disso, Morales exige a realização de uma assembléia constituinte.
Outro líder da oposição, o combativo Abel Mamani, chefe da Federação de Juntas de Vizinhos de El Alto (Fejuve), também está pressionando o governo Mesa para que este rompa o contrato da empresa privatizada Aguas del Ilimani, que abastece a capital, La Paz, com água potável. A empresa é controlada pela francesa Lyonnaise des Eaux.
Jornalista e analista político de profissão, Mesa era o vice-presidente na chapa de Gonzalo Sánchez de Losada, eleito em agosto de 2002. No entanto, Sánchez de Losada teve que renunciar - e fugir do país - no meio do caos político e social que levou milhares de indígenas à revolta em outubro de 2003. Desta forma, Mesa tornou-se o novo presidente da Bolívia.
Kirchner telefonou a Mesa nesta segunda-feira para declarar sua "solidariedade" e prestar-lhe "apoio". O presidente argentino suspendeu uma viagem à província de Formosa, no norte do país, onde inauguraria o ano escolar. A conversa dos dois presidente teria sido "mais longa do que o previsto", segundo fontes da Casa Rosada.
A Bolívia está imersa no caos social há vários meses. Mesa enfrenta a dura oposição do líder indígena Evo Morales, presidente do Movimento ao Socialismo (MAS). Morales mobilizou seus simpatizantes para bloquear as principais estradas do país, em protesto contra a política de hidrocarbonetos do governo boliviano. O líder indígena exige que as empresas multinacionais de petróleo e gás que operam na Bolívia paguem royalties de 50% (atualmente são de 18%). Além disso, Morales exige a realização de uma assembléia constituinte.
Outro líder da oposição, o combativo Abel Mamani, chefe da Federação de Juntas de Vizinhos de El Alto (Fejuve), também está pressionando o governo Mesa para que este rompa o contrato da empresa privatizada Aguas del Ilimani, que abastece a capital, La Paz, com água potável. A empresa é controlada pela francesa Lyonnaise des Eaux.
Jornalista e analista político de profissão, Mesa era o vice-presidente na chapa de Gonzalo Sánchez de Losada, eleito em agosto de 2002. No entanto, Sánchez de Losada teve que renunciar - e fugir do país - no meio do caos político e social que levou milhares de indígenas à revolta em outubro de 2003. Desta forma, Mesa tornou-se o novo presidente da Bolívia.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354302/visualizar/
Comentários