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Segunda - 07 de Março de 2005 às 16:44

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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, John Snow, não descartou a candidatura de Bono, cantor do grupo irlandês U2 e defensor do cancelamento da dívida dos países pobres, à presidência do Banco Mundial.

Você acha que Bono é o mais indicado para a presidência do Banco Mundial?

Em declarações ao programa This Week, da rede de televisão ABC, Snow afirmou que admira o artista. "Bono fez muitas coisas boas neste mundo em desenvolvimento econômico", disse.

Como secretário do Tesouro, Snow faz parte da equipe do governo dos EUA encarregada de selecionar um candidato para substituir à frente do Banco Mundial o atual presidente, James Wolfensohn, quando este deixar o posto, em junho deste ano.

Perguntado se Bono poderia entrar na lista de candidatos, o secretário do Tesouro respondeu que não repassaria todos os que estão na lista. "Mas continuarei admirando Bono", afirmou.

O músico irlandês "também é uma estrela do rock e do mundo em desenvolvimento. Entende o processo do desenvolvimento. É uma pessoa muito pragmática, efetiva e idealista", declarou.

Quando era secretário do Tesouro, o antecessor de Snow, Paul O'Neill, protagonizou com Bono uma viagem pela África para estudar os efeitos da pobreza e de doenças como a aids no continente.

A hipotética candidatura do músico teria como inconveniente o fato de a presidência do Banco Mundial ser ocupada tradicionalmente por um americano, da mesma forma que o comando do Fundo Monetário Internacional (FMI) costuma ser de um europeu.

Os países europeus e os EUA são os principais acionistas em ambas as instituições. Nesta ocasião, espera-se que a tradição se repita. "Acredito totalmente que será assim, o mesmo que esperam os ministros de Economia do Grupo dos Sete e todos os participantes do processo", declarou Snow.

"Recebi várias ligações de ministros de Economia de todo o mundo dizendo que querem que (o presidente do Banco) seja americano", assegurou.

Entre os nomes analisados para substituir Wolfensohn, já foi apontado o do "número dois" do Pentágono, Paul Wolfowitz, além de John Taylor, subsecretário do Tesouro para Assuntos Internacionais, e da ex-diretora executiva da gigante da informática Hewlett-Packard, Carly Fiorina.





Fonte: EFE

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